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Minas tem três casos confirmados de sarampo, diz Secretaria de Saúde
Minas Gerais tem três casos confirmados de sarampo, segundo informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta segunda-feira (13). O número é três vezes maior do que registrado no último boletim epidemiológico divulgado pela pasta, no último dia 22, e trazia um caso importado da doença.
De acordo com a SES, os exames dos dois novos casos foram inclusivos e, por enquanto, não foi possível confirmar se as vítimas contraíram a doença em Minas ou em outros estados – os dois pacientes viajaram nos últimos meses. “Devido à impossibilidade técnica, não foi possível identificar o genótipo das amostras enviadas”, informou a secretaria em nota. Os últimos casos autóctones – quando a doença é transmitida dentro do município – ocorreram em 1997.
Além dos casos que já foram comprovados, outros 13 notificados aguardam resultados clínicos para confirmar ou descartar a doença, que é altamente viral e infecciosa. Até o momento, a enfermidade não provocou nenhuma morte no Estado.
Uma das vítimas de sarampo é moradora de Belo Horizonte e tem 13 anos. A adolescente, portadora de lúpus, também contraiu dengue. De acordo com a SES, em janeiro a menina esteve em Porto Seguro, na Bahia, e em Almenara, no Vale do Jequitinhonha. Ela começou a passar mal em 17 de fevereiro, quando procurou um Hospital de Contagem. Na ocasião foi realizado teste de dengue, que deu positivo.
Pouco mais de três semanas depois, em 6 de março, a adolescente apresentou sintomas compatíveis para sarampo. A vítima voltou a procurar atendimento em Contagem, quando foi orientada a buscar um hospital da capital, onde ficou hospitalizada e isolada. Dois exames realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), além da Fiocruz, no Rio de Janeiro, constataram a doença. A adolescente havia sido vacinada com uma dose da tríplice viral em 2011.
Um jovem de 25 anos, que mora em Contagem e não foi vacinado contra a doença, também contraiu sarampo. Ele esteve em Trindade, no Pernambuco, em 28 de fevereiro. Depois dos primeiros sintomas, em 1ª de março, o rapaz foi hospitalizado em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da capital. O caso também foi comprovado pela Funed e pela FioCruz.
Conforme a Secretaria de Saúde, no período em que poderia transmitir a enfermidade, o jovem trabalhou em um condomínio fechado na Grande BH. Em ambos os casos, o Estado realizou o bloqueio vacinal nos familiares e nas unidades de saúde onde as vítimas receberam os primeiros atendimentos.
O terceiro caso, que já havia sido confirmado, é de um italiano morador de Betim, na Grande BH, que importou a doença de outro país. Entre dezembro de 2018 e janeiro deste ano, o paciente esteve na Croácia e na Itália.
Transmissão
A transmissão do sarampo ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração. Na presença de pessoas não imunizadas ou que nunca tiveram a doença, ela pode se manter em níveis endêmicos, produzindo epidemias recorrentes.
Os sintomas incluem tosse, coriza, rinorréia (rinite aguda), conjuntivite (olhos avermelhados), fotofobia (aversão à luz) e manchas de koplik (pequenos pontos esbranquiçados presentes na mucosa oral). A evolução da doença pode originar complicações infecciosas como amigdalites (mais comum em adultos), otites (mais comum em crianças), sinusites, encefalites e pneumonia, que podem levar a óbito. As complicações frequentemente acometem crianças desnutridas e menores de um ano de idade.
A SES lembra que o sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, grave, transmissível, altamente contagiosa e comum na infância. A doença começa inicialmente com febre, exantema (manchas avermelhadas que se distribuem de forma homogênea pelo corpo), sintomas respiratórios e oculares.
Vacina
A principal forma de prevenção contra a doença é a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Essa vacina está disponível no Calendário Nacional de Vacinação.
Vacinação de rotina:
– Aos 12 meses de idade, a criança deverá receber a primeira dose da vacina tríplice viral.
– Aos 15 meses de idade, a criança deverá receber a segunda dose com a vacina tetraviral (contra o sarampo, a rubéola, a caxumba e a catapora/varicela) ou a vacina tríplice viral e a de varicela monovalente.
– De 02 a 29 anos, caso não tenha nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverão receber duas doses com intervalo de no mínimo 30 dias da primeira dose.
– Gestantes com até 29 anos, caso não tenham nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverão receber NO PÓS-PARTO duas doses com intervalo de no mínimo 30 dias da primeira dose.
– De 30 a 49 anos, caso não tenha nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverá receber apenas uma dose. Gestantes de 30 a 49 anos, caso não tenham nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverão receber NO PÓS-PARTO uma dose da vacina.
– Profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, dentistas e outros), independentemente da idade, devem ter duas doses válidas da vacina tríplice viral documentadas.
– Profissionais de transporte (taxistas, motoristas de aplicativos, motoristas de vans e ônibus), profissionais do turismo (funcionários de hotéis, agentes, guias e outros), população privada de liberdade, viajantes e profissionais do sexo devem manter o cartão de vacinação atualizado conforme os esquemas vacinais de acordo com a faixa etária.
Bloqueio vacinal:
– Deve ser realizado no prazo máximo de 72 horas após a notificação do caso. O bloqueio vacinal é seletivo.
– Contatos a partir dos 6 meses até 11 meses e 29 dias devem receber uma dose da vacina tríplice viral. Essa dose não será válida para rotina da vacinação, devendo-se agendar a dose ‘1’ de tríplice para os 12 meses de idade.
– Contatos a partir dos 12 meses até 49 anos de idade devem ser vacinados conforme as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.
– Contatos acima de 50 anos que não comprovarem o recebimento de nenhuma dose de vacina devem receber uma dose de tríplice viral.
Fonte: hojeemdia.com.br por Renata Evangelista
Antes de ser um excelente profissional, seja um bom ser humano
“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas, ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.” (Carl Jung)
A questão principal a ser respondida, ao se escolher um ramo profissional a se seguir, não deveria se relacionar tão somente às habilidades e competências das pessoas, mas, principalmente, ao fato de o indivíduo gostar ou não de gente. Quem não gosta de lidar com pessoas deve procurar uma ocupação que possa ser realizada isoladamente, com o mínimo de interação pessoal. Isso é fato.
Quando lidamos com o público, estaremos diante de seres humanos que carregam, em si, histórias diversas e que passam por momentos que nem sempre são bons. Quase ninguém, por exemplo, procura um médico porque está se sentindo ótimo e feliz. Quem vai a uma consulta médica está doente, sofrendo, com dor e medo, ou seja, estará fraco e vulnerável, precisando de atenção, de força e de esperança. Ninguém, em sã consciência, opta por sofrer, por ficar doente e triste. Por isso é que não dá para aceitar situações em que o médico trata mal o paciente, com uma rispidez desmedida, sem ao menos olhar nos olhos de quem sofre ali na sua frente, sem nem tocar no paciente.
Da mesma forma, dá-se o relacionamento entre advogado e cliente, uma vez que a grande maioria das pessoas que procuram por serviços jurídicos está prestes a enfrentar batalhas judiciais desgastantes, que podem determinar a qualidade de suas vidas dali em diante. Quem nunca foi maltratado ao ser atendido em algum balcão de banco, em algum guichê de serviço público, entre outros? Como entender quando um vendedor parece querer expulsar da loja quem está ali exatamente para dar lucro ao estabelecimento?
Quem atravessa tempestades e enfrenta dificuldades possui menos força para se defender, para se posicionar, haja vista a sua autoestima já se encontrar alquebrada. Dificilmente, nesse caso, essa pessoa terá como fazer valer os seus direitos mínimos de cidadão. Por isso, é covardia descontar os próprios problemas em quem não tem nada a ver com eles, desaguando mau humor e cara feia frente a quem, muitas vezes, necessita exatamente do contrário, a quem somente gostaria de alguém que o enxergasse e lhe sorrisse.
Colocar-se no lugar de quem está ali na sua frente é o mínimo a ser feito quando se lida com pessoas. Pessoas não são robôs, não são experimentos, não são de ferro, portanto, não são obrigadas a ter que enfrentar, além das próprias escuridões, o vazio desesperançoso de quem deveria lhes ajudar. Dá para ser útil sem ter que interagir com os outros, cozinhando na cozinha de um restaurante, pesquisando em laboratórios, entre várias opções. Somente se proponha a lidar com gente quando você souber se comportar como gente. Simples assim.
Fonte: contioutra.com
Texto: Marcel Camargo
Enfermagem é Espinha Dorsal do Sistema de Saúde
Campanha Nursing Now reforça importância de profissionais que são 50% da força de trabalho mundial na saúde.
O Conselho Internacional de Enfermeiros e a Organização Mundial da Saúde (OMS) preparam as comemorações para o Ano Internacional da Enfermagem em 2020, com a Campanha Global Nursing Now, que pretende valorizar a profissão para melhorar os indicadores vitais de saúde. A campanha no Brasil será lançada oficialmente amanhã, em Brasília, e terá como tema central “O impacto das contribuições de enfermagem para os sistemas de saúde”. Haverá o lançamento regional da Campanha na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP, com o apoio do Conselho Federal de Enfermagem, sobre o tema “Nursing Now Brasil: do fortalecimento de políticas e sistemas de saúde à valorização do cuidado à pessoa humana”. O Jornal da USP no Ar conversou sobre o assunto com a professora Isabel Amélia Costa Mendes, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP e coordenadora do Grupo de Trabalho Nursing Now Brasil.
Margareth Chan, diretora da OMS, declarou que a enfermagem é como a espinha dorsal do sistema de saúde. De acordo com a professora Isabel, essa frase advém do fato de que mais de 50% da força de trabalho em saúde é constituída por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Ela complementa: “Sem enfermagem, o sistema de saúde não tem como manter o seu atendimento, a sua proposta de qualidade. Por isso ela é, na constituição do sistema, considerada essencial. Não só pelo tipo de trabalho que desenvolve, mas também pelo quantitativo”. No Brasil, existem mais de 2 milhões de profissionais de enfermagem. No mundo, são 23 milhões.
A Campanha Global Nursing Now acontece até 2020, ano centenário de Florence Nightingale, enfermeira britânica responsável pela enfermagem profissional. Além do aspecto histórico, o ano que vem também “representa a visão de instituições internacionais de enfermagem de saúde ou de economia e saúde que enxergam que a companhia e cobertura de acesso universal à saúde está em fase avançada de superação”, afirma a professora. Em um escopo de prevenção de doenças, a enfermagem é indispensável, daí a importância de valorizar a profissão. Para Isabel, “os governos devem entender o emprego de enfermeiros não como custo, mas um investimento para o desenvolvimento sustentável”. Ao valorizar a enfermagem, é possível atingir metas de saúde, de desenvolvimento econômico e de igualdade de gênero. As duas primeiras relacionadas com “a melhora da clientela de serviços de saúde”, a última em decorrência de ser uma profissão majoritariamente feminina.
Fonte: Jornal da USP – Por
– Editorias: Atualidades, Rádio USP, Jornal da USP no ArImagem: Pixabay
A Evolução da Administração
Como forma de marcar um pouco o conhecimento adquirido no curso técnico de administração IVENS – Atibaia, colocamos aqui um breve resumo da história de administração.
A Administração tornou-se uma das mais importantes áreas das atividades humanas, tarefa básica da administração é a de fazer coisas através das pessoas.
Considera-se a maior ferramenta para enfrentar os mais graves problemas que afligem atualmente o mundo inteiro.
O administrador tem que ter a Previsibilidade, para solidar- se com o crescimento da empresa, de tal modo que possa ser compatível com o crescimento humano, assim adquirindo a cooperação de seus subordinados (colaboradores).
A habilidade de um Administrador tem que conter conhecimentos de habilidade técnica, habilidade humana e habilidade conceitual.
Quanto maior o nível como administrador, mais a habilidade conceitual. Dinâmica que, se bem aplicada, possibilita o afloramento do conhecimento, pois estará conquistando a compreensão e o ajuste de todos os departamentos da empresa.
As tarefas dos administradores focam primariamente no planejamento, na organização, na direção e no controle.
Teoria geral da Administração (TGA) é o campo do conhecimento humano que estuda a administração em geral, abrangendo ao todo, tanto a abordagem lucrativa como a abordagem não lucrativa.
Não existe forma mágica de administração pois cada administrador tem sua personalidade. Existe sim, maneiras corretas de executar determinadas tarefas em certas empresas.
A Administração na sociedade moderna não é fechada em si mesma, mas é um meio de fazer com que as coisas sejam realizadas da melhor forma possível com menor custo e com a maior eficiência e eficácia.
A Administração burocrática tem muitas franquezas de organização, e com o avanço do mundo atual o administrador deve estar atualizado com o modo de agir, pensar e executar; colocando sua habilidade e competência em outro nível.
Garantir a eficiência e a eficácia é essencial para um bom administrador, pois administradores generalistas são mais promissores que os administradores especialistas.
Com toda essa atualização moderna disponível e as novas formas e modos de organização, faz-se necessário uma nova mentalidade imprescindível na boa formação dos administradores.
Evolução ADM – Uma Empresa Junior
Colaboradores:
Joice Franco dos Santos
Giovana Nunes Vieira
Sanderson Tadeu Gonçalves Bueno
Wilson Henrique do Prado
Maristela Garcia
Caroline Santos
Diferenças entre Gasto e Investimentos em uma Empresa
Seja qual for o porte ou segmento de uma empresa, realizar atividades financeiras de um negócio não é uma tarefa simples. É preciso lidar com inúmeros valores, custos e preços de maneira cuidadosa, afinal, um único erro pode provocar um grande prejuízo para a organização. Por isso, saber se determinada ação será um gasto ou investimento é essencial.
Sem conhecer essa diferença, é praticamente impossível realizar de forma eficiente algumas funções importantes, como o detalhamento das movimentações mensais, análise financeira do desempenho e avaliação dos resultados de uma empresa, por exemplo.
Além disso, esse domínio pode fazer toda a diferença na definição de seu planejamento estratégico e no modo como você toma as decisões em seu negócio. Por isso, preparamos estas explicações e fundamentos que podem auxiliar na sua compreensão sobre a distinção entre gasto e investimento.
O que são gastos?
Do ponto de vista contábil e empresarial, os gastos são todas as saídas de dinheiro realizadas pela empresa visando a manutenção do espaço, aumento dos lucros e a ampliação de recursos como matéria-prima, mão de obra, maquinário e outros. Isto é, tudo o que a organização emprega para realizar sua atividade fim.
Porém, se alguma quantia for destinada para pagar uma atividade inesperada ou completar algum custo ou despesa que excedeu o que já havia sido planejado, esse item também é considerado um gasto, ou seja, são os valores que não estavam previstos no orçamento ou planejamento, mas que precisam ser empregados para dar continuidade às atividades.
Como são elementos de natureza imprevisível, esses tipos de gastos não podem ser repassados para o cliente no preço final do produto. Portanto, a existência de um gasto imprevisto sempre será considerada prejuízo para a empresa.
Aplicar uma visão analítica e estratégica desses dados ajuda no processo de identificação de tendências de crescimento e, ainda, garante a vida útil e a saúde financeira do empreendimento.
Dentro do contexto de gastos, existem os custos e as despesas. Confira, a seguir, as diferenças entre eles.
Despesas
As despesas compreendem todos os valores desembolsados pela organização para manter a estrutura mínima necessária para o funcionamento de suas atividades, além dos gastos relacionados com a administração da empresa e sem relação direta com o objetivo final do negócio. As despesas podem ser classificadas como fixas e variáveis.
As fixas são aquelas que não sofrem variações, mesmo que o faturamento mude de um mês para o outro. Podem ser definidas como despesas constantes no caixa da corporação, isto é, ainda que não haja receita, elas deverão ser quitadas.
Podem ser consideradas despesas fixas contas como água, luz, aluguel, telefonia e internet, por exemplo. Algumas podem até apresentar variações de valores, no entanto, como elas sempre terão que ser pagas, precisam constar em seu orçamento fixo.
Já as despesas variáveis estão diretamente ligadas ao custo do produto e podem variar de acordo com o faturamento da empresa. Nesse grupo estão gastos como frete, impostos e comissões sobre as vendas, por exemplo. Como são instáveis, não fazem parte das estimativas.
Custos
São os gastos atribuídos ao produto final, ou seja, todos os desembolsos relativos à aquisição ou produção de mercadorias, como mão de obra, matéria-prima e demais gastos gerais de fabricação — energia elétrica, manutenção e depreciação de máquinas e equipamentos, entre outros.
Os custos são essenciais para o funcionamento de qualquer tipo de negócio, afinal, eles estão relacionados diretamente com a operação da empresa. Assim, se a intenção do empresário for aumentar o número de bens produzidos ou serviços oferecidos, provavelmente ele precisará aumentar os próprios custos.
Assim como as despesas, eles dividem-se em dois grupos: diretos e indiretos. Os diretos são os mais fáceis de identificar, já que estão ligados de maneira direta à produção do produto ou serviço oferecido pela empresa, como insumos e mão de obra.
Já os custos indiretos também estão relacionados à produção do bem, porém, de maneira indireta. São itens como logística, manutenção, limpeza, almoxarifado e demais gastos que não incidem diretamente sobre a mercadoria em si.
Importância da classificação dos gastos
Identificar cada um dos gastos não deve ser considerado uma mera formalidade contábil. Ao contrário, a classificação é essencial para analisar os números da empresa. Dessa forma, é possível verificar se as despesas estão de acordo com o mercado e reconhecer possíveis erros nos processos do seu negócio.
Além disso, você pode identificar se os custos estão muito elevados, já que esse é um sinal claro de que a organização possui uma estrutura superior ao seu volume de vendas. Nesse caso, será preciso reestruturar as operações ou encontrar maneiras de alavancar as vendas. Assim, conquistar um crescimento saudável da empresa será um processo muito mais adequado e eficiente.
Para entender melhor se certa decisão implicará em um gasto ou investimento, confira, a seguir, as definições do próximo conteúdo.
O que são investimentos?
Os investimentos podem ser definidos como os gastos realizados nas empresas com o objetivo de aumentar as receitas ou melhorar a imagem da organização. Isto é, eles sempre são praticados com a intenção de obter algum retorno.
Para diferenciar um gasto ou investimento com mais facilidade, basta realizar uma simples pergunta: essa despesa irá agregar valor para o meu negócio? Se a resposta for sim, então trata-se de um investimento.
É fundamental entender que todo investimento irá demandar custos iniciais à empresa, porém, a intenção é recuperar esse valor em médio ou longo prazo por meio da expansão da capacidade de produção do empreendimento. Com o passar dos anos, além de se pagar, o investimento irá gerar lucros maiores que os conquistados antes dele.
No entanto, para que não se torne um gasto desnecessário, nem se transforme em uma dívida inesperada, é preciso muito estudo antes de ser colocado em prática.
Objetivos
O principal objetivo de um investimento é gerar benefícios que possam ampliar os resultados e os lucros da empresa, como a redução de custos ou o aumento da produção por meio da modernização ou expansão dos processos e componentes do negócio.
Além de aumentar a receita, os investimentos podem ser realizados com o propósito de melhorar a imagem da corporação.
Itens
Em algumas situações, os gestores podem se confundir entre o que é despesa e o que é investimento. Para ajudar na diferenciação, vamos citar um exemplo: se você for fazer a reforma do prédio onde está instalada a empresa, mantendo o que já existia antes, o gasto será definido como uma despesa com manutenção.
Já se a reforma for realizada para ampliar a área ou o patrimônio da organização, então esse gasto é um investimento. Outros exemplos de investimentos são cursos de capacitação para os funcionários ou compras de máquinas e equipamentos.
Eles se aplicam tanto à aquisição de novos bens para ampliar a capacidade produtiva da corporação, quanto à aplicação de valores em produtos financeiros que possam aumentar a riqueza do negócio.
No entanto, se você tem dúvidas sobre o retorno que cada investimento poderá trazer ao empreendimento, verifique se eles vão gerar um retorno financeiro maior por meio do aumento da produção de mercadorias ou da produtividade dos funcionários. Em caso positivo, não perca tempo e invista na ideia.
Tão importante quanto entender se determinada decisão significa um gasto ou investimento é identificar, categorizar e mensurar todas as movimentações financeiras da empresa para conquistar o crescimento e os resultados desejados. Afinal, uma gestão financeira eficiente é um fator determinante para o sucesso de qualquer tipo de negócio.
Esse conteúdo sobre as diferenças entre gasto e investimento foi útil para você? Então, procure a instituição de ensino IVENS em Atibaia e fique por dentro de conteúdos relevantes e exclusivos como esse.
Flávio Salles.
Governo e Academia com a Indústria na Inovação
Precisamos que o governo e a academia estejam cada vez mais com a indústria na agenda da inovação, diz presidente da CNI
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, enfatizou que a união entre o setor industrial, as universidades e os governos é fundamental para o desenvolvimento da inovação no Brasil. Ele participou nesta sexta-feira (10), no escritório da CNI em São Paulo, da reunião do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI).
“Nenhum setor se relaciona mais com a inovação do que a indústria. Porém, para inovar, é necessário que o governo e a academia estejam cada vez mais conosco. Essa articulação é fundamental”, disse Robson Andrade. “A legitimação dos pleitos da MEI perante o governo depende da participação crescente dos líderes das empresas que investem em inovação no Brasil”, acrescentou o presidente da CNI, durante a abertura do encontro, que contou com as presenças dos ministros da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MTIC), e da Educação.
Para exemplificar a importância da ampliação dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento no país, o presidente do Conselho de Administração da Ultrapar e membro do Conselho do Índice Global de Inovação (IGI), Pedro Wongtschowski, apresentou os números mais recentes do ranking de 126 países. O Brasil aparece na 64ª posição, em 2018, uma melhora de cinco colocações em relação a 2017, quando o país ficou no 69º lugar.
Entre as áreas em que o Brasil se destacou, estão: gastos com pesquisa e desenvolvimento (P&D); importações e exportações; qualidade de publicações científicas e universidades, onde se destacam a USP, a Unicamp e a UFRJ. O IGI, produzido anualmente pela Universidade Cornell, pelo INSEAD e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), tem a CNI e o Sebrae como parceiros de conhecimento. “Precisamos melhorar as macro condições para o Brasil inovar. A inovação gera competitividade, que gera reinvestimento em inovação”, afirmou Wongtschowski.
O presidente da Cisco, Laércio Albuquerque, também apresentou pesquisa da empresa, segundo a qual o Brasil continua atrasado na agenda de inovação. De acordo com os dados, o Brasil precisa aprimorar o incentivo às startups no país e a integração entre empresas e universidades. “É preciso melhorar o ambiente da academia com a indústria”, destacou Albuquerque.
ENGENHARIAS – Depois de falar sobre o necessário enfrentamento dos gargalos na educação básica no Brasil e da importância de preparar as futuras gerações para a inovação, desde a infância, o ministro da Educação, ressaltou as contribuições do Grupo de Trabalho para o Fortalecimento das Engenharias, coordenado pela MEI.
De acordo com o ministro, a proposta de novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Engenharia apresentada pelo fórum, em parceria com a Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge) e com o Conselho Nacional de Educação (CNE), vai ser colocada em consulta pública a ser lançada nos próximos dias. Entre as propostas defendidas estão a adoção pelas universidades brasileiras de metodologias ativas, a interação entre universidades e empresas, o estímulo ao empreendedorismo e o desenvolvimento de políticas de capacitação de docentes.
“Agradeço a MEI e que a gente continue esse trabalho. A modernização dos cursos de engenharia é muito importante para o país”, frisou Rossieli. Ele acrescentou que o MEC também tem focado em políticas de inovação para o ensino básico. “O desafio de trazer a inovação precisa ser olhado para dentro da educação básica”, pontuou.
CENTELHA – Reconhecendo o alerta da CNI em relação à importância da integração entre a o setor produtivo e o governo na agenda de inovação, o ministro mencionou que a atuação conjunta com o setor empresarial será decisiva para o avanço da inovação no Brasil. “Obtivemos sensíveis avanços em razão de importantes parcerias com a iniciativa privada e dentro do governo”, afirmou.
O Ministro aproveitou a reunião da MEI para anunciar o Projeto Centelha, cujo objetivo será disseminar a cultura de inovação e empreendedorismo nas instituições de ensino e pesquisa do país. Segundo o ministro, as instituições precisam de estímulo e de apoio para inovar. O programa do MEC, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), priorizará projetos com impacto social, ambiental e tecnológico.
Durante o encontro, foi assinada ainda uma parceria entre o IEL e a FIAP, voltada para o desenvolvimento de ações educacionais relativas a gestão, inovação e tecnologia.
LINHAS DE FINANCIAMENTO – Também presente ao encontro, o presidente do BNDES, ressaltou que o banco tem priorizado instrumentos voltados para o apoio à inovação. Como parte desses esforços foram lançados dois programas que estimulam o empreendedorismo, o BNDES Garagem e o BNDES Piloto IoT, que devem contar com aportes da ordem de R$ 20 milhões para desenvolver inovações nas áreas da saúde, segurança, educação e produção industrial.
Segundo ele, o BNDES tem um conjunto de linhas de créditos para investimentos em startups, com o acompanhamento de técnicos em todos os ciclos da implantação de projetos inovadores. “Vamos oferecer todo tipo de suporte operacional e integração com empresas clientes do BNDES”, detalhou.
SOBRE A MEI – Os líderes da MEI se reúnem a cada três meses em encontros com a presença de representantes do governo federal onde são discutidos e definidos caminhos para potencializar a inovação no setor empresarial brasileiro, bem como avaliar as ações já em curso de estímulo à agenda no país. Entre as iniciativas da MEI destacam-se diagnósticos e estudos, colaboração com políticas do governo, apoio para empresários inovarem e imersões para ecossistemas de inovação no Brasil e no exterior em grupos que reúnem integrantes de empresas, governo, agências de fomento e universidades.
Atualmente, a MEI é o principal e mais bem consolidado fórum de diálogo entre os setores empresarial e público, com importante participação da academia. A participação crescente dos maiores líderes empresariais das indústrias que investem em inovação no Brasil legitima os pleitos da indústria junto ao governo e consolida o aprimoramento do ecossistema de inovação.
Fonte: noticias.portaldaindustria.com.br
Conheça as 10 maiores ameaças à saúde em 2019, segundo a OMS
O mundo está enfrentando vários desafios na área da saúde. Estes variam de surtos de doenças evitáveis por vacinação, como é o caso do sarampo e da difteria; das crescentes notificações de patógenos resistentes a medicamentos; e das altas taxas de obesidade e inatividade física, além dos impactos à saúde causados pela poluição ambiental, mudança climática e múltiplas crises humanitárias.
Para enfrentar essas e outras ameaças, será posto em prática neste ano o novo plano estratégico da Organização Mundial da Saúde (OMS) – 13th General Programme of Work –, que terá duração de cinco anos. A iniciativa tem como objetivo garantir que: 1 bilhão de pessoas a mais se beneficiem do acesso à saúde e da cobertura universal de saúde; 1 bilhão de pessoas estejam protegidas de emergências de saúde; e 1 bilhão de pessoas desfrutem de uma melhor saúde e bem-estar. Alcançar esses objetivos exigirá uma abordagem por diversos ângulos.
Abaixo estão as 10 questões que demandarão uma maior atenção da OMS e de seus parceiros em 2019:
POLUIÇÃO DO AR E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Nove em cada 10 pessoas respiram ar poluído todos os dias. Em 2019, a poluição do ar é considerada pela OMS como o maior risco ambiental para a saúde. Poluentes microscópicos podem penetrar nos sistemas respiratório e circulatório de uma pessoa, danificando seus pulmões, coração e cérebro. Isso resulta na morte prematura de 7 milhões de pessoas todos os anos por enfermidades como câncer, acidente vascular cerebral e doenças cardiovasculares e pulmonares. Cerca de 90% dessas mortes ocorrem em países de baixa e média renda, com altos volumes de emissões da indústria, dos transportes e da agricultura, além do cozimento por meio de combustíveis ou tecnologias poluentes em ambientes interiores.
A principal causa da poluição do ar (queima de combustíveis fósseis) também é um dos principais contribuintes para a mudança climática, que afeta a saúde das pessoas de diferentes maneiras. Entre 2030 e 2050, espera-se que as mudanças climáticas causem 250 mil mortes adicionais por ano devido à desnutrição, malária, diarreia e estresse por calor.
Em outubro de 2018, a OMS realizou sua primeira Conferência Global sobre Poluição do Ar e Saúde, em Genebra. Países e organizações firmaram mais de 70 compromissos para melhorar a qualidade do ar. Neste ano, a Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas ocorrerá em setembro e tem como objetivo fortalecer a ação climática e seus esforços em todo o mundo. Mesmo que todos os compromissos assumidos pelos países para o Acordo de Paris sejam alcançados, o mundo ainda está em vias de se aquecer por mais de 3°C neste século.
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
As doenças crônicas não transmissíveis – como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares – são responsáveis por mais de 70% de todas as mortes no mundo (o equivalente a 41 milhões de pessoas). Isso inclui 15 milhões de pessoas que morrem prematuramente, ou seja, com idade entre 30 e 69 anos. Mais de 85% dessas mortes prematuras ocorrem em países de baixa e média renda.
O aumento da ocorrência dessas doenças tem sido impulsionado por cinco fatores de risco: o uso do tabaco, a inatividade física, o uso nocivo do álcool, as dietas pouco saudáveis e a poluição do ar. Esses fatores de risco também exacerbam problemas de saúde mental, que podem se originar desde cedo: metade de todos os transtornos mentais começa aos 14 anos, mas a maioria dos casos não é detectada e tratada oportunamente. O suicídio, por exemplo, é a segunda causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos.
Em 2019, a OMS trabalhará junto aos governos para atingir a meta global de redução da inatividade física em 15% até 2030. Isso será feito por meio de ações como a implementação do ACTIVE – série de políticas que incentivam as pessoas a estarem mais ativas todos os dias.
PANDEMIA DE INFLUENZA
O mundo enfrentará outra pandemia de influenza – a única coisa que ainda não sabemos é quando ela chegará e o quão grave será. A OMS está constantemente monitorando a circulação dos vírus influenza para detectar possíveis cepas pandêmicas: 153 instituições em 114 países estão envolvidas na vigilância e resposta global.
Todos os anos, a OMS recomenda quais cepas devem ser incluídas na vacina contra a influenza para proteger as pessoas da gripe sazonal. No caso de uma nova cepa desenvolver um potencial pandêmico, a OMS possui uma grande parceria com os principais atores para garantir acesso efetivo e equitativo a diagnósticos, vacinas e tratamentos antivirais, especialmente em países em desenvolvimento.
CENÁRIOS DE FRAGILIDADE E VULNERABILIDADE
Mais de 1,6 bilhão de pessoas (22% da população mundial) vivem em locais onde crises prolongadas (uma combinação de fatores como seca, fome, conflitos e deslocamento populacional) e serviços de saúde mais frágeis as deixam sem acesso aos cuidados básicos de que necessitam.
Existem cenários frágeis em quase todas as regiões do mundo – onde a metade das principais metas de desenvolvimento sustentável, incluindo saúde infantil e materna, permanece não atendida.
A OMS continuará trabalhando junto a esses países para fortalecer os sistemas de saúde, de modo a prepará-los para detectar e responder aos surtos, bem como torná-los capazes de prestar serviços de saúde de alta qualidade, incluindo os de imunização.
RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA
O desenvolvimento de antibióticos, antivirais e antimaláricos são alguns dos maiores êxitos da medicina moderna. Agora, a eficácia de algumas dessas drogas está acabando. A resistência antimicrobiana – a capacidade de bactérias, parasitos, vírus e fungos resistirem a esses medicamentos – ameaça nos mandar de volta a uma época em que não conseguíamos tratar facilmente infecções como pneumonia, tuberculose, gonorreia e salmonelose. A incapacidade de prevenir infecções pode comprometer seriamente cirurgias e procedimentos como a quimioterapia.
A resistência aos medicamentos contra a tuberculose é um grande obstáculo para combater uma enfermidade que acomete cerca de 10 milhões de pessoas e mata 1,6 milhão delas todos os anos. Em 2017, cerca de 600 mil casos de tuberculose foram diagnosticados como resistentes à rifampicina – droga de primeira linha mais eficaz – e 82% dessas pessoas apresentavam tuberculose multirresistente.
A resistência aos medicamentos é impulsionada pelo uso excessivo de antimicrobianos em pessoas, mas também em animais, especialmente aqueles usados na produção de alimentos e no meio ambiente. A OMS trabalha junto a esses setores para implementar um plano de ação global de combate à resistência antimicrobiana, aumentando a conscientização e o conhecimento sobre o tema, reduzindo as infecções e incentivando o uso adequado de antimicrobianos.
EBOLA
Em 2018, a República Democrática do Congo presenciou dois surtos de ebola, que se espalharam para cidades com mais de um milhão de pessoas. Uma das províncias afetadas também está em zona de conflito ativa.
Isso mostra que o contexto em que surge uma epidemia de um agente patogênico que ameaça a saúde global, como o ebola, é crítico. O que aconteceu em surtos em áreas rurais no passado nem sempre se aplica às áreas urbanas densamente povoadas ou às áreas afetadas por conflitos.
Em uma conferência sobre preparação para emergências de saúde pública, realizada em dezembro de 2018, participantes dos setores de saúde pública, saúde animal, transporte e turismo enfocaram os desafios crescentes para o combate de surtos e emergências em áreas urbanas. Eles pediram à OMS e seus parceiros que considerem 2019 como um “ano de ação sobre a preparação para emergências de saúde”.
O plano R&D Blueprint da OMS identifica doenças e patógenos com potencial de causar uma emergência de saúde pública e que carecem de tratamentos e vacinas eficazes. Esta lista para pesquisa e desenvolvimento prioritários inclui ebola, várias outras febres hemorrágicas, vírus zika, vírus Nipah, síndrome respiratória por coronavírus do Oriente Médio (MERS-CoV), síndrome respiratória aguda grave (SARS) e a “doença X” – esta representa a necessidade de preparação para um desconhecido patógeno que poderia causar uma grave epidemia.
ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE MAIS FRÁGIL
A atenção primária de saúde é geralmente o primeiro ponto de contato que as pessoas têm com seu sistema de saúde e, idealmente, deve fornecer cuidados integrados, acessíveis e baseados na comunidade ao longo da vida.
Os cuidados de saúde primários podem satisfazer a maioria das necessidades de saúde de uma pessoa ao longo da sua vida. Sistemas de saúde com uma atenção primária forte são necessários para se alcançar a cobertura universal de saúde.
No entanto, muitos países não têm instalações de atenção primária de saúde adequadas. Em outubro de 2018, a OMS coorganizou uma importante conferência global em Astana, Cazaquistão, na qual todos os países se comprometeram a renovar seu compromisso com a atenção primária de saúde, oficializado na declaração de Alma-Ata em 1978.
Em 2019, a OMS trabalhará com parceiros para revitalizar e fortalecer a atenção primária de saúde nos países e dar seguimento aos compromissos específicos assumidos na Declaração de Astana.
RELUTÂNCIA PARA VACINAÇÃO
A hesitação para vacinar – a relutância ou a recusa, apesar da disponibilidade da vacina – ameaça reverter o progresso feito no combate às doenças evitáveis por imunização. É uma das formas mais custo-efetivas para evitar doenças – atualmente, previne-se cerca de 2 a 3 milhões de mortes por ano. Outras 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura global de vacinação tivesse maior alcance.
O sarampo, por exemplo, registrou um aumento de 30% nos casos em todo o mundo. As razões para esse crescimento são complexas e nem todos os casos se devem à hesitação vacinal. No entanto, alguns países que estavam perto de eliminar a doença vivenciaram seu ressurgimento.
As razões pelas quais as pessoas escolhem não se vacinar são complexas; um grupo consultivo de vacinas para a OMS identificou a “complacência”, a “inconveniência” no acesso às vacinas e a falta de confiança como as principais razões subjacentes a essa hesitação. Os profissionais de saúde, especialmente os que fazem parte das comunidades, continuam sendo os conselheiros e influenciadores mais confiáveis nas decisões de vacinação e devem ser apoiados a fornecer informações confiáveis e de credibilidade sobre as vacinas.
Em 2019, a OMS intensificará os esforços para eliminar o câncer do colo de útero em todo o mundo, aumentando a cobertura da vacina contra o HPV, entre outras medidas. Esse também pode ser o ano em que a transmissão do poliovírus selvagem seja interrompida no Afeganistão e no Paquistão. No ano passado, menos de 30 casos foram registrados nos dois países. A OMS e seus parceiros estão empenhados em apoiá-los na vacinação de todas as crianças para erradicar definitivamente a poliomielite, uma doença incapacitante.
DENGUE
A dengue é uma doença transmitida por mosquitos e pode causar sintomas semelhantes aos da gripe. Essa enfermidade é uma ameaça crescente à saúde nas últimas décadas e pode ser letal – matando até 20% das pessoas que desenvolvem sua forma grave.
Um grande número de casos ocorre durante estações chuvosas de países como Bangladesh e Índia. Atualmente, no período de sazonalidade, os casos vêm aumentando significativamente (em 2018, Bangladesh registrou o maior número de mortes pela doença em quase duas décadas) e a dengue já está se espalhando para países menos tropicais e mais temperados, como o Nepal, que tradicionalmente não apresentava casos desta doença em seu território.
Estima-se que 40% de todo o mundo está em risco de contrair o vírus da dengue: são cerca de 390 milhões de infecções por ano. A estratégia da OMS para controlar a doença visa reduzir as mortes em 50% até 2020.
HIV
Os progressos contra o HIV têm sido enormes para conscientizar as pessoas a se testarem, fornecer-lhes antirretrovirais (22 milhões de pessoas estão hoje em tratamento) e oferecendo acesso a medidas preventivas, como é o caso da profilaxia pré-exposição (PrEP), utilizada quando pessoas com maior risco de contrair o HIV administram antirretrovirais para prevenir a infecção.
Apesar disso, a epidemia continua a se alastrar, com quase um milhão de pessoas morrendo por HIV/aids a cada ano. Desde o início da epidemia, mais de 70 milhões de pessoas adquiriram a infecção e cerca de 35 milhões delas morreram. Atualmente, cerca de 37 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com o HIV. Alcançar pessoas como profissionais do sexo, pessoas privadas de liberdade, homens que fazem sexo com homens e pessoas transexuais é extremamente desafiador, considerando que essas pessoas são excluídas dos serviços de saúde. Um grupo cada vez mais afetado são as adolescentes e as mulheres jovens (entre 15 e 24 anos), que estão particularmente em alto risco e representam uma em cada quatro infecções por HIV na África Subsaariana, apesar de serem apenas 10% da população.
Neste ano, a OMS trabalhará com os países para apoiar a introdução do autoteste, para que cada vez mais pessoas que vivem com o HIV conheçam seu status e possam receber tratamento (ou medidas preventivas). Uma das atividades será a atuação em novas orientações, anunciadas em dezembro de 2018 pela OMS e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), para apoiar empresas e organizações a oferecerem autotestes de HIV nos locais de trabalho.
Fonte: ibes.med.br
9 principais benefícios da natação
Um dos esportes mais completos e recomendados, a natação proporciona desde a perda calórica e equilíbrio muscular, até o auxílio na recuperação de lesões. A modalidade é indicada para pessoas de todas as idades e biótipos, e tem ainda mais benefícios a oferecer. A seguir, veja os principais:
Principais benefícios
Não tem impacto
É um esporte que não afeta as articulações, promove o relaxamento dos músculos e ajuda a aliviar a tensão muscular.
Proporciona equilíbrio muscular
A natação é uma das modalidades mais completas. Os movimentos realizados durante a atividade envolvem a maior parte dos músculos.
Melhora a postura
Aumenta a flexibilidade da coluna e remove a dor.
Melhora a capacidade aeróbica
Como a natação exige muito da nossa respiração, o corpo requer uma grande quantidade de oxigênio.
Promove a circulação
Praticar a natação, moderadamente, de 30 minutos a uma hora, pelo menos, duas vezes por semana, melhora a circulação sanguínea, o que facilita o transporte de nutrientes e oxigênio para células, músculos e órgãos.
Promove a flexibilidade muscular
A modalidade ainda ajuda a manter as articulações saudáveis e reduz o risco de doenças ósseas, como a osteoartrite. Exercícios de baixo impacto (como a natação) mantém os ligamentos exigidos fluidos e em bom estado.
Ajuda na recuperação de lesões
Atletas lesionados são incentivados a praticar natação ou fazer a reabilitação na piscina. Isso acontece devido a resistência da água, que faz com que os músculos trabalhem sem a tensão do impacto sentido na colisão contra o chão ou outra superfície.
É para todas as idades
Por ser um esporte sem impacto, principalmente, crianças, idosos e mulheres não correm o risco de lesões ósseas e musculares.
Requer maior gasto de energia
Na água, seus músculos trabalham cinco, seis vezes mais do que em terra, portanto, o gasto calórico é maior do que em outros esportes.
Fonte: atletas.info e ativo.com
As enfermeiras e os enfermeiros são o coração do cuidado da saúde
As enfermeiras e os enfermeiros, assim como os auxiliares de enfermagem, são o coração do cuidado da saúde. Seu trabalho é tão importante quanto o dos médicos, contudo, muitas vezes esquecemos que sem o seu trabalho, nada seria possível.
Eles são esses anjos de profissão que quando o medo, a dor e o frio dos problemas de saúde nos atacam, estão no lugar em que precisamos com a firme disposição para nos aliviar o mal-estar.
Podemos esquecer seus nomes, mas nunca esqueceremos o seu cuidado
Podemos esquecer seus nomes, mas a verdade é que nunca esqueceremos a forma como nos trataram e como nos fizeram sentir.Como em todos os âmbitos da vida, nos encontraremos com pessoas mais ou menos habilidosas e mais ou menos profissionais.
Contudo, a imensa maioria está onde está porque ama o seu trabalho, ama ajudar e aliviar as dores dos outros. Sua paixão pelo cuidado faz da sua profissão uma arte. Para isso se requer uma grande devoção e uma dura preparação que exige uma dedicação total e profunda.
As pessoas que se dedicam ao exercício da enfermagem são almas de coração e de cuidado que passam pelas nossas vidas, almas para as quais um minuto é suficiente para deixarem uma marca que se mantém por toda a eternidade em nós.
Eles são profissionais determinados, ativos e dinâmicos que estão sempre na primeira linha de batalha, que consagram sua vida à atenção médica das pessoas que precisam, sejam da condição que forem.
O amor pela vida, o princípio da vocação dos enfermeiros
Amam a vida e, por isso, lutam cada segundo para que a atenção do sistema de saúde seja melhor. Trocam fraldas, fazem acompanhamentos, administram remédios, canalizam emoções e nos acompanham nos momentos mais duros das nossas vidas.
Por isso, justamente por isso, precisamos lhes prestar homenagem dia após dia. Porque sem o seu trabalho, sem seu coração, sem seu afã de ajuda ao próximo e sem a sua motivação através do apoio constante e o conhecimento de cada realidade, nossos sistemas de saúde não se sustentariam.
O cuidado é a essência da enfermagem
Porque se existe uma coisa que estes anjos definem é que uma profissão não é uma simples carreira, mas sim uma forma de vida. Porque a enfermagem é muito mais do que um ofício, é um desempenho profissional no qual convivem o conhecimento, o coração, a força e o humanitarismo.
Por tudo isso hoje falo por eles, por cada um desses enfermeiros e enfermeiras que nos apoiaram e que dia após dia se mantêm firmes na briga para que todos tenhamos ao nosso alcance uma assistência de qualidade.
Porque são feitos de um material diferente, porque têm remédios para tudo, porque levam a emoção nas veias, porque são o coração do cuidado da saúde. Por isso merecem uma grande homenagem de profunda gratidão. Agradeço por serem nossos anjos protetores!
Fonte: amenteemaravilhosa.com.br
Uso de mercúrio está proibido em produtos para saúde
Está proibida a fabricação, importação e comercialização dos termômetros e medidores de pressão que utilizam coluna de mercúrio para diagnóstico em saúde. A medida também inclui a proibição de uso desses equipamentos em serviços de saúde, que deverão realizar o descarte dos resíduos sólidos contendo mercúrio, conforme as normas definidas pela Anvisa Resolução de Diretoria Colegiada – RDC 222/2018 (versão comentada) e Órgãos Ambientais (Federal e Estadual).
A medida foi definida pela Resolução de Diretoria Colegiada – RDC 145/2017 e entrou em vigor nesta terça-feira (1/1). A proibição dos termômetros e dos esfigmomanômetros, como são chamados tecnicamente os medidores de pressão, com coluna de mercúrio, é resultado da Convenção de Minamata. A convenção foi assinada pelo Brasil e mais 127 países em 2013 e tem como objetivo eliminar o uso de mercúrio em diferentes produtos como pilhas, lâmpadas e equipamentos para saúde, entre outros.
A proibição estabelecida na Resolução de Diretoria Colegiada RDC nº 145/2017 não se aplica aos produtos para uso residencial, para pesquisa e para calibração de instrumentos ou uso como padrão de referência.
Riscos à saúde humana e ao meio ambiente
O impacto da contaminação do meio ambiente por mercúrio está ligado diretamente aos riscos para a saúde humana provocados pela exposição ao mercúrio. De acordo com o estudo Diagnóstico Preliminar sobre o Mercúrio no Brasil, a exposição a 1,2 mg de mercúrio por algumas horas pode causar bronquite química e fibrose pulmonar em seguida. (Sigeyuki et al., 2000).
Ainda segundo o documento, o mercúrio pode causar problemas ao sistema nervoso central e à tireoide, caso a exposição ao material ocorra por períodos longos.
Dentre as formas do elemento, existe o metil-Hg, que é a mais tóxica aos organismos superiores, em especial aos mamíferos. O metil-Hg se acumula no sistema nervoso central, causando disfunção neural, paralisia e pode levar à morte.
Substitutos do mercúrio
Os termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio já vêm sendo substituídos no Brasil por outras tecnologias. De acordo com um levantamento de dezembro de 2018, apenas três termômetros com coluna de mercúrio tinham registro na Anvisa, enquanto foram identificados 64 registros de termômetros digitais.
O mesmo levantamento mostrou que existia apenas dois registros de medidor de pressão com coluna de mercúrio contra 50 registros de esfigmomanômetros que não usam essa substância.
Você tem termômetro com mercúrio em casa?
Os termômetros digitais vêm substituindo os termômetros com mercúrio há alguns anos. Apenas dois produtos desse tipo ainda têm registro no Brasil. No entanto, como é um produto sem prazo de validade, é possível que algumas pessoas ainda tenham este tipo de artigo em casa.
O uso residencial dos termômetros de mercúrio não está proibido pela Resolução ANVISA RDC nº 145/2017. Assim, os usuários residenciais poderão continuar utilizando normalmente os termômetros com o devido cuidado no armazenamento e na manipulação para que não ocorra a quebra do invólucro de vidro.
Observação: Se o termômetro estiver em boas condições (íntegro) não há problema à saúde. O problema ocorre quando o termômetro cai e seu invólucro de vidro quebra e expõe o mercúrio ao ambiente externo e ao usuário, podendo causar intoxicação.
A quantidade de mercúrio presente em termômetros de uso caseiro não chega a ser comprometedora, mas em caso de acidentes, é importante tomar as seguintes precauções:
Isole o local e não permita que crianças brinquem com as bolinhas de mercúrio.
Utilize luva e máscara e recolha com cuidado os restos de vidro em toalha de papel e coloque em recipiente resistente à ruptura, para evitar ferimento e feche hermeticamente.
Localize as “bolinhas” de mercúrio e junte-as com cuidado utilizando um papel cartão ou similar. Recolha as gotas de mercúrio com uma seringa sem agulha. As gotas menores podem ser recolhidas com uma fita adesiva.
Transfira o mercúrio recolhido para o recipiente de plástico ou vidro duro e resistente, feche hermeticamente e cole um rótulo indicando o que há no recipiente.
Recipientes que acondicionem mercúrio líquido ou seus resíduos contaminados devem estar armazenados com certa quantidade de água (selo hídrico) que cubra esses resíduos, para minimizar a formação de vapores de mercúrio.
Identifique o recipiente, escrevendo na parte externa “Resíduos tóxicos contendo mercúrio”.
Não use aspirador, pois isso vai acelerar a evaporação do mercúrio, assim como contaminar outros resíduos contidos no aspirador.
Coloque o recipiente em uma sacola fechada.
Entre em contato com o serviço de limpeza urbana do seu município ou órgão ambiental (Estadual ou Municipal) para saber como proceder a entrega do material recolhido.
Odontologia sem mercúrio e liga de amálgama
Também foi proibido o uso de mercúrio e liga de amálgama na forma não encapsulada em odontologia. A medida foi definida pela Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 173/2017, que proíbe a fabricação, a importação, a comercialização e o uso, em serviços de saúde, dos elementos mercúrio e pó para liga de amálgama na forma não encapsulada. A liga de amálgama é uma liga metálica usada em tratamentos odontológicos.
Os produtos com liga de amálgama na forma encapsulada não estão proibidos e poderão ser utilizados. Os fabricantes tiveram até o dia 1º de janeiro de 2019 para retirar esses produtos de circulação. Os serviços de saúde e clínicas devem seguir a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 222/2018, que explica como proceder em relação a resíduos de serviços de saúde.
Fonte: Ascom Anvisa