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Wi-Fi grátis do Google chega ao Brasil; conheça o Google Station
Mais de 80 pontos de acesso à Internet estão liberados em São Paulo!
Google Station, Wi-Fi grátis do Google, chegou ao Brasil. O país é o oitavo no mundo a receber o projeto, que tem o objetivo de expandir a conexão à Internet em países emergentes. Mais de 80 pontos já foram implementados em São Paulo e, até 2020, outras cidades devem receber a estação de acesso. Para usar o Wi-Fi não é preciso instalar aplicativo, ou saber uma senha, basta ter um celular para receber um código de verificação. A novidade foi anunciada nesta quinta-feira (5), no Google for Brasil, em São Paulo.
A ideia do Station é levar Internet rápida para quem está offline ou tem conexão ruim e “tornar as informações universalmente acessíveis”, como explicou o presidente do Google Brasil Fabio Coelho. A promessa do executivo é de que será possível “assistir a vídeos em alta definição sem interrupção”, por exemplo.
Além do Brasil, há ainda mais de mil pontos do Google Station estão espalhados por outros sete países: Índia, Indonésia, México, Tailândia, Nigéria, Filipinas e Vietnã.
Como se conectar
Para se conectar, basta selecionar a rede “Google Station”, clicar em “Iniciar” e fornecer o seu número de telefone, com DDD. Um código de verificação será enviado por SMS e você deve inserir os quatro dígitos no campo em branco. Toque em “Concluir” e já pode usar a Internet!
Onde achar o Wi-Fi grátis do Google
Atualmente, mais de 80 pontos de Internet estão funcionando em espaços públicos de São Paulo. Parques, praças e estações de trem da CPTM estão na lista. Entre eles:
Ibirapuera
Chico Mendes
Largo da Concórdia
Praça Silva Teles
Estação Barra Funda
Estação Pinheiros
Todos os pontos do Brasil podem ser visto no Mapa do Google Station (station.google.com/intl/pt_br/#map).
Fonte: Techtudo por Nicolly Vimercate
Imagem: Google Station
A adoção de novas tecnologias revolucionará a hotelaria e a relação com o hóspede
O mercado de turismo ganhou força com as novas gerações. Segundo pesquisa da Expedia, entre os millennials, 72% desejam uma viagem dos sonhos contra 65% que desejam um carro novo. E esse desejo por experiências somado à afinidade com tecnologia traz um potencial vasto para explorar a inovação. O crescimento do uso de redes socias e tecnologias fica claro quando vemos que 56% dos millennials postaram fotos de viagem nas redes sociais, contra apenas 32% dos não millennials. A avidez por tecnologia é tanto, que segundo a pesquisa da Expedia, 72% dos millennials brasileiros têm interesse em tecnologia vestível que ajuste a temperatura do quarto de hotel automaticamente de acordo com a temperatura corporal.
Inaugurado recentemente, em dezembro de 2018, o hotel conceito, da gigante Alibaba, na China, gerou muito buzz no mercado hoteleiro de todo o mundo. Foram publicadas diversas matérias focadas nas tecnologias aplicadas no hotel. A inovação de robôs, inteligência artificial, automação e a escassez de contato humano tomaram conta da discussão central. Porém, muito além da tecnologia em si, o FlyZoo, o hotel do futuro, eleva a discussão para repensar a forma como tradicionalmente a hotelaria funciona.
Com foco em entender a dinâmica do hóspede e o impacto que isso pode trazer para a hotelaria tradicional, o diretor de estratégias digitais da VMV Group, Vinícius Loureiro Marques, hospedou-se em um dos 290 quartos do FlyZoo. “É importante entender que o FlyZoo, do Alibaba, é um hotel conceito, que reuniu todas as possibilidades de uso da tecnologia para provocar o cliente a pensar fora do padrão. É extremo ao ponto de ser lúdico e, apesar disso, está sempre cheio, sendo difícil conseguir uma reserva lá.”, relatou.
O hotel se propõe a ser conceitual, por isso aplica todas as tecnologias possíveis para demonstrar tudo que pode ser implementado na hotelaria. Muitas delas já disponibilizadas por empresas brasileiras. A Pluginbot, por exemplo, oferece de robôs concierges a comando de voz nos quartos, e foi responsável pelo case nacional implementado junto à Accor. A Tag, startup mineira, oferece web check-in e automação do relacionamento com o hóspede. A Zoox, por sua vez, já lançou o reconhecimento fácil para o mercado brasileiro.
Ausência de Interação Humana?
Ao analisar a percepção do mercado brasileiro, Vinícius, que representa hoje a maior consultoria de marketing para hotelaria do Brasil, relatou que o que mais ouviu de críticas foi em relação a ausência de interação humana: gestores acreditam ser algo que tende a não funcionar no Brasil por ser frio e contribuir para uma experiência ruim.
O evento “O Futuro Digital do Seu Hotel”, realizado em fevereiro no Rio de Janeiro, reúne diversas empresas para falar sobre inovação na hotelaria, cujo tema central foi a importância do relacionamento com os hóspedes.
Com o mindset, de que a tecnologia pode ajudar, Marcelo Volker, diretor de planejamento da VMV Group, expõe: “Os hoteleiros perdem muito tempo preenchendo planilhas e imputando dados em sistemas. A tecnologia deve servir para eliminar os trabalhos manuais e pontos de estresse com os clientes, para que o hoteleiro possa focar em se relacionar com os hóspedes, não o contrário”. Segundo a VMV Group, os hotéis devem direcionar seus esforços humanos em outros pontos de muito mais valor agregado à experiência do cliente: oferecendo um concierge, ao invés de recepcionista; e sommelier, ao invés de garçom.
A proposta do FlyZoo é apenas de implementação tecnológica conceitual para demonstrar como a maior parte do ciclo de vida do hóspede pode ser simplificada. “A solução baseada em IA pode ajudar os hóspedes a economizar tempo e aliviar os funcionários do hotel do trabalho repetitivo”, disse Wang Qun, CEO do FlyZoo.
Redução de Atritos
O mercado hoteleiro possui hoje alguns pontos tradicionais de atrito com os clientes que a tecnologia pode eliminar. Entre esses pontos de atrito, estão as filas e demora no check-in, necessidade de preencher cadastro à mão, checkout demorado, erros de cobranças, room service lento e cartão desmagnetizado.
As tecnologias aplicadas no FlyZoo atuam diretamente, solucionando esses problemas. E os hotéis no Brasil poderiam aplicar facilmente, porque não se trata de nenhuma tecnologia inacessível. Inclusive, com startups brasileiras que oferecem algumas dessas tecnologias.
· O Check-in online, pelo app, site, ou totem de autoatendimento tem como objetivo acabar com as filas de check-in, com preenchimento de fichas e falhas no cadastro por informações sem leitura que sujam o CRM.
· O Reconhecimento facial elimina o cadastro de cartões magnéticos para abrir os quartos. Isso libera a recepção por completo, sem necessidade de cadastrar ou remagnetizar cartões. Elimina também o custo com cartões perdidos, pessoas presas fora do quarto e até mesmo risco de pessoas não autorizadas circulando pelas dependências do hotel.
· A automação de room service garante facilidade para o cliente, por ter o cardápio disponível online para que ele possa pedir sem ter que ligar e aguardar ser atendido. Além disso, elimina o risco de pedidos errados e cobranças indevidas. Há ainda a possibilidade de usar inteligência artificial para predição das necessidades e incentivar os pedidos. No mais, com essa automação o checkout pode ser feito sem necessidade humana.
Uma Experiência Diferente
Para o segmento hoteleiro, a experiência do hóspede é o mais importante para a fidelização e a inclusão de algumas tecnologias podem enriquecer essa experiência, que pode ser percebida no FlyZoo, do Alibaba
Os robôs concierges representam um investimento maior, mas já existem hotéis da rede Accor e Atlântica que os utilizam no Brasil. O intuito desses hotéis é, além de sair na frente, agregar à experiência do hóspede. Apesar do uso desses robôs no Brasil ser viável mais pela visibilidade de marketing e mídia que agregam, para hotéis maiores, eles realmente podem representar uma economia e maior assertividade no room service.
Outra tecnologia já muito utilizada pelas pessoas e até mesmo pelas construtoras que têm o intuito de agregar a seus produtos é a chamada devices de comando de voz para automação do quarto. Neste caso, o custo já é acessível e traz praticidade para o hóspede relaxar. Mas como a penetração nos lares brasileiros é pequena, os hóspedes têm pouco conhecimento de como os comandos funcionam. Então, atualmente o seu valor, assim como os robôs, servem para agregar experiência e buzz positivo para a marca.
Outras tecnologias ainda mais simples, disponibilizadas por poucos hotéis, são serviços de streaming como o Netflix, Spotfy e outros. Isso mostra como o mercado brasileiro de hotéis ainda está atrasado em relação aos desejos dos clientes.
Não Só a Tecnologia
Segundo Vinícius, da VMV “O mais importante, no final, são as possibilidades que essas tecnologias abrem, e não a tecnologia em si”.
“Tendo uma estrutura como essa, é possível repensar a recepção do hotel. Ao invés de ser frio e burocráticos com recepcionistas atrás de um balcão com filas, os hotéis podem ter um lounge com concierges para dar boas-vindas e apresentar tudo que o hóspede pode aproveitar no hotel.” Sugere o especialista em marketing hoteleiro.
A gigante Google promove muito a importância de aproveitar os “micromomentos”, ou seja, o momento perfeito para oferecer o produto certo para a pessoa certa. Para o room service, a inteligência artificial pode oferecer ativamente ao cliente produtos de acordo com o momento, a fim de otimizar a conversão. A automação aplicada para reduzir os pontos de estresse e automatizar processos realizados manualmente, abre espaço para que as equipes de vendas e marketing possam mapear novas oportunidades.
Para um hotel, é inviável acompanhar a entrada e saída de cada hóspede para encontrar os micromomentos, mas desenhar uma régua para que o software de inteligência artificial, ao registrar que o hóspede chegou ao seu quarto após um dia de trabalho, envie uma mensagem oferecendo um jantar ou drink para relaxar, é uma implementação simples. Assim, o trabalho da equipe passa a ser mais estratégico, direcionando o pensamento para esses momentos e programando as ferramentas. Ao registrar que o hóspede foi para a piscina, é possível enviar uma mensagem oferecendo um drink ou avisar sobre o uso da sauna. Para um cliente que fez um check-in tarde, nada como mandar uma mensagem desejando boa noite, perguntando se ele gostaria que acordasse ele cedo e avisando sobre os horários do café da manhã.
Essas automações criam oportunidades para o desenvolvimento de novas experiências e são ainda mais humanizadas do que ter recepcionistas atrás de um balcão ou atendendo telefone.
Um Pouco Além
O mercado hoteleiro possui hoje muitas ferramentas de gestão e acompanhamento de números e resultados, mas passa também por uma grande crise de identidade. Muitos hotéis buscaram cortar custos para ser competitivos e hoje sentem a falta de fidelização e margens apertadas. Outros focam em modelos muito exclusivos, acabam com altos custos e sofrem com a sazonalidade. Há ainda uma grande crise das categorias e os hóspedes não conseguem diferenciar budget de mid scale. Dessa forma, esse é um momento propício para repensar como alavancar o hotel e todo o ciclo de vida do hóspede, aproveitando as novidades tecnológicas como ferramentas para melhorar e oferecer uma nova experiência aos hóspedes.
Muito além de tecnologia, a robótica, inteligência artificial e automação, vêm pra permitir que os hoteleiros repensem seu negócio.
Fonte: Exame por Dino
Imagem: Pixabay
Marcas patrocinadoras de Neymar, revelam preocupação com seu garoto-propaganda
Neymar é um velho conhecido da publicidade, estrelando diversas campanhas de peso com as maiorias marcas do mundo. Porém, o atleta de 27 anos está passando por um período de complicações em sua carreira, dentro e fora dos gramados, o que pode mudar o rumo de seus contratos publicitários.
A Nike, patrocinadora do jogador desde que ele tinha 13 anos, divulgou seu posicionamento a respeito do caso envolvendo o jogador e a modelo Najila Trindade. A marca disse estar acompanhando as acusações do crime de informática supostamente cometidos por ele.
“Estamos profundamente preocupados com essas acusações e seguimos acompanhando de perto a situação”, disse a Nike em seu comunicado à imprensa.
O contrato atual de Neymar com a Nike, assinado em 2011, vai até 2022. A perda de patrocinadores é uma das maiores preocupações do estafe de Neymar. Quem também mostrou preocupação com o caso envolvendo o atleta foi a Mastercard, outra patrocinadora do jogador.
“Nós estamos cientes e preocupados com as sérias alegações. Continuaremos acompanhando a situação”, afirmou a empresa.
Já a RedBull, empresa de bebidas energéticas, informou que aguarda resolução do caso.
“O Neymar Jr é um parceiro da Red Bull desde 2010. É de responsabilidade das autoridades públicas determinar os fatos reais por trás desta séria alegação”, afirmou a Red Bull, em nota enviada à reportagem.
O atleta atualmente possui 11 marcas anunciadas em seu site oficial.
Fonte: Publicitários Criativos por Fillipe Luis
Imagem: Reprodução Nike
7 dicas práticas para você fazer um forte NETWORKING
Se você tem 10 mil amigos no LinkedIn ou 5 mil amigos no Instagram não significa que você tenha Networking. Você tem apenas NET. Fazer Networking é algo que exige esforço. É colocar em contato um amigo que fabrica “porca” com um amigo que compra “parafuso”. É ser um verdadeiro lobista do bem: conectar pessoas à resultados.
Fazer Networking é ter “cabeça de hyperlink” ou seja, ficar conectado com os principais movimentos de mercado, onde pessoas que podem contribuir com o alcance dos seus resultados estão inseridas.
O objetivo deste artigo é te dar o caminho das pedras para colocar o net para work a seu favor e, também, para a pessoa que você pretende se relacionar. Existem algumas dicas primordiais para fazer Networking. E te apresentarei algumas delas. Aliás, são as dicas que desenvolvi e as uso todos os dias para crescer em minha atividade.
Ao compartilhar com você essas dicas, tenho dois objetivos: que você evolua enquanto profissional e cresça em sua carreira ajudando os outros a alcançarem seus objetivos também – assim construímos um mundo muito melhor para todos nós! E o segundo, se você quiser fazer Networking comigo, vai saber o caminho das pedras, rsrs.
Vamos então às 7 dicas para fazer um forte Networking
Dica 1 – Faça uma lista de 100 pessoas que você deseja se aproximar
Todos os anos eu faço uma lista das pessoas que me interessa estar próximo. Trata-se de uma relação com o nome de pessoas que ainda não conheço ou tenho pouco contato, mas que podem abrir portas importantes para meu trabalho, na realização de negócios, ou que possam se tornar meus amigos – por possuírem mentes que considero admiráveis.
Estes são meus objetivos profissionais atualmente: aprender o máximo que eu puder para crescer como profissional e ser humano, além de fazer bons negócios para minha empresa e meus clientes. Recomendo fortemente que você tenha claro seus objetivos profissionais e monte uma lista com cem nomes de pessoas que podem te ajudar a conquistar esses objetivos.
Neste momento, o exercício é extremamente pessoal, ou seja, você está analisando quais pessoas poderiam contribuir para que você alcance os seus próprios objetivos. É claro que você precisa ter uma forte moeda de troca para que haja uma via de mão dupla, ou seja, você ajuda quem tem ajuda e vice-versa, mas essa é a dica seguinte.
Dica 2 – Tenha absoluta consciência das suas moedas de troca
A segunda dica é muito importante. Você precisa ter claro quais são as suas moedas de troca, ou seja, o que há de interessante em você e na parceria que você pode oferecer aos outros. Neste exercício a humildade ou a timidez não podem falar mais alto que a sua realidade. Aqui você precisa saber quais são as suas verdadeiras qualidades enquanto um Networker. O que você pode oferecer aos demais?
Vou te dar um exemplo. Pelo fato de ser sócio executivo de uma grande consultoria, todos os dias potencializo minhas moedas de troca. O que eu tenho a oferecer às pessoas que eu me aproximo está muito claro: conheço uma grande quantidade de decision makers nas mais variadas empresas, assim, posso colocar pessoas em contato rapidamente, economizando tempo e dinheiro para todos, e ainda, referendando a minha indicação.
Além disso, pelo fato de conhecer muitos diretores de RH e executivos, consigo gerar oportunidades de emprego e geração de negócios. Coordeno mais de uma centena de grupos de WhatsApp, com pessoas qualificadas no mercado, o que contribui para que uma determinada informação flua rapidamente. Isso é interessante para aqueles que desejam uma parceria para alcançar um público realmente qualificado.
Por fim, pelo fato de estar em diversos congressos internacionais, aponto tendências, inovações, soluções disruptivas e informações super atualizadas do mercado. Isso ajuda muita gente a tomar decisões e diminuir riscos. Recomendo que você faça uma forte avaliação sobre as suas moedas de troca.
Quanto mais qualificadas elas forem, maior o seu Networking será. As pessoas precisam rapidamente enxergar valor em você para abrir portas.
Dica 3 – Deixe claro suas moedas de troca por meio de um bom marketing pessoal
Suas qualidades precisam ser vistas pelos seus interlocutores. Ou seja, é fundamental que seus pontos fortes sejam percebidos, sem necessariamente que você os fale. Se você aplicar direitinho essa dica, verá que suas qualidades passarão a falar por você. Depois de um tempo não será necessário que você diga às pessoas o que você é capaz de fazer, mas elas perceberão simplesmente pelo “boca a boca” dos outros, pelo que leem a seu respeito ou pelo próprio reconhecimento que o mercado te dará.
Leva tempo para chegar a este status quo e isso acontece com muita dedicação. Algo simples que você pode fazer e que gera bons resultados: escreva sobre sua expertise. Um bom começo é escrever com frequência um artigo por semana no LinkedIn. Isso cria notoriedade, mas é claro, precisa existir profundidade. Não adiante escrever por escrever. Você precisa ler muito, pesquisar, investir no seu autodesenvolvimento!
Outra dica é gravar vídeos sobre temas que te projetem como uma autoridade em um determinado assunto. Visite feiras, congressos, fale com as pessoas. Por fim, deixe seu perfil no LinkedIn atrativo. Isso não significa uma foto ousada, mas sim, que você coloque informações relevantes sobre você, e que apontem sinais claros de como será bom ter você como um contato!
Dica 4 – Quem quer rir tem que fazer rir
Essa é a regra mais importante do Networking. Antes de mais nada, saiba que nenhum relacionamento se sustenta sem entregas. É necessário doar tempo, energia, dedicação para entender o que seu interlocutor deseja e trabalhar para ajudá-lo a conquistar seu objetivo.
Entenda que o Networking nada mais é do que duas ou mais pessoas trabalhando juntos, com ajuda mútua, para que ambos alcancem seus objetivos. Mas não há regra clara sobre quem investe primeiro no outro. Alguém precisa se dedicar mais que o outro no começo da relação. Isso é natural.
Portanto, se aproximar de alguém que realmente te interessa significa que você terá que investir para conquistar a atenção deste interlocutor e oferecer algo em troca, inicialmente. Para rir, tem que fazer rir primeiro. E saiba que esta iniciativa pode dar em nada. Faz parte do processo investir em pessoas que podem não “retribuir” a energia. São pessoas que não sabem fazer Networking por estarem apenas centradas em seus próprios interesses, ou pelo fato de não terem visto valor na sua aproximação.
Dica 5 – Descubra o que é importante para o interlocutor que você deseja se aproximar
Saiba que as pessoas se interessam por três motivos: interesse, afinidade e caridade, normalmente a aproximação acontece por um desses fatores ou pelos três juntos. Mesmo mercado de atuação, sinergia entre projetos, estudos e relação com o seu negócio. É preciso ter muito foco quando se aproxima de alguém para começar um relacionamento profissional ou pessoal.
Quais os seus valores, em que projetos estão envolvidos, quais os motivos dessa aproximação? Ele precisa de serviços, de contatos no mercado, de fornecedores, de dicas de negócios, de saber sobre cursos, de feiras, tendências sobre o seu universo de atuação? É preciso antes de mais nada, ter uma boa abordagem e ouvir bastante para conseguir captar a mensagem do interlocutor. E em seguida caprichar e estar pronto para as trocas.
O tempo das pessoas é muito escasso, é preciso atrair seu interlocutor de alguma forma. Você precisa de conteúdo e de muito jogo de cintura para fisgar esse peixe veloz. Se não, o Networking não se sustentará.
Dica 6: Frequência, sequência e relevância
Quando estamos conquistando um relacionamento precisamos de frequência nas ações, não basta jogar a isca, é preciso manter um histórico de aproximação. É comum as pessoas se conectarem com assuntos de interesses delas, mas isso não pode ser feito sem um plano de frequência. Você acabará perdendo seu tempo e não conseguirá os resultados que almeja.
Crie uma régua de contatos. Há uma interessante lógica que diz que uma pessoa se lembra de você caso você a contate pelo menos uma vez a cada 15 dias. Portanto, escreva em sua agenda para não perder de vista o racional de abordagem constante com uma pessoa de seu interesse.
Sequência é a continuidade da frequência, trata-se de um ato de dar continuidade a algo que foi iniciado, como por exemplo: se prometi a alguém que enviaria alguma informação, ou marcaria uma reunião, preciso dar sequência a isso. Ou seja, estamos falando em cumprir a palavra. Promessa é dívida e isso é fator crucial em um processo de Networking, onde estamos gerando credibilidade em todos os contatos.
Já a relevância é a parte que mais devemos nos preocupar, além de ser a que mais tomará o seu tempo. Não adianta seguir regras de Networking se o seu conteúdo não convencer. O tempo em que o seu interlocutor passa conectado a você mede o nível do que estará oferecendo a ele.
Por isso é tão importante que seu conteúdo, sua abordagem, seu plano de atuação tenha relevância. Assim, você consegue prender realmente aqueles que te interessam e poderá extrair o máximo de resultado deles.
Dica 7 – Invista tempo para aumentar o leque de moedas para trocar
Juntando todas as dicas chegamos na questão do tempo de autodesenvolvimento. Há um estudo interessante de Harvard que diz que depreciamos 20% ao ano, se não investirmos em nós mesmos. Portanto, em 5 anos estaremos completamente sucateados.
Uma das maiores mágicas do processo de Networking é demonstrar constantemente às pessoas que você tem muitas moedas de troca, pois tem uma incrível capacidade de gerar moedas o tempo todo. Assim, invista em novas competências, faça cursos, conheça novas cabeças o tempo todo. Seja uma verdadeira Casa da Moeda ambulante.
Espero que essas dicas de ajudem a abrir portas, mas que acima de tudo, que você crie suas próprias portas e seja um Networker de altíssimo nível.
Artigo por: Alberto Roitman Chief Creative Officer na Nexialistas Consultores, Linkedin
METODOLOGIAS ATIVAS: COMO E PORQUE UTILIZAR NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS?
É inegável que o fácil acesso às informações vem transformando a educação a ponto de alterar o posicionamento de protagonista no ensino do professor para o aluno. E como transformar o ensino em algo que chame a atenção dos alunos para esse protagonismo e aquisição de competências necessárias? As abordagens ativas têm trazido uma prática necessária dentro de sala de aula pensando no aluno do século XXI.
Afinal, o que são as metodologias ativas?
São modelos de ensino-aprendizagem onde o professor deixa de ser o protagonista dentro de sala de aula mudando a relação entre o aluno e o professor. O aluno passa então a ser o protagonista e transformador do processo de ensino, e ampliando a participação dos estudantes na construção do conhecimento.
Listamos abaixo algumas delas:
1 – Sala de aula invertida (Flipped Classroom)
Consiste na inversão do modelo tradicional, no qual o professor passa o conteúdo e o aluno tenta resolver os exercícios em casa e identificar suas dúvidas. Logo, o aluno deverá ter acesso ao conteúdo em casa e quando chegarem na escola serem auxiliados pelo educador em relação às dúvidas e à resolução de questões.
2 – Ensino Híbrido (Blended Learning)
Consiste na união do ensino tradicional e presencial com aquele à distância (EAD). Permite ao aluno a busca por fontes e informações online de maneira rápida complementando o que foi dito em sala.
3 – Gamificação
Consiste em trazer a experiência dos jogos para o ensino fazendo com que os alunos entrem em uma competição saudável, estimulando o pensamento crítico facilitando a aprendizagem.
E como as metodologias ativas trazem benefícios nas práticas pedagógicas?
Elas são estruturadas com a finalidade de fazer com que o estudante participe do seu processo de aprendizado e estimulam a resolução de problemas práticos, contribuindo para o desenvolvimento de competências como o pensamento crítico. Podem também contribuir no aprendizado ao lidarem com problemas. Os alunos desenvolvem mecanismos e aprendem a expor sua opinião e a respeitar pensamentos diferentes.
Quais são as tendências em metodologias ativas?
Ensino Personalizado, Big Data, Storytelling, Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom), Peer Instruction (Instrução em Pares), Gameficação, Dramatização, Simulação, Design thinking, Colaboração, Auto avaliação, Portfólios, Recursos de Smartphones (Kahoot, Socrative, Mentimeter), Cultura Maker, Estudos de Casos.
Conclusão
As metodologias ativas são modelos de ensino que visam desenvolver a autonomia e a participação dos alunos de forma integral. Porém cada escola deve analisar sua realidade, seu projeto de curso e buscar metodologias que se adequem a seus objetivos e perfil, e sem dúvida alguma o educador deve estar sempre atualizado.
Por: Enf. Ms Carmen Ligia Sanches, Instituto Ivens
Casos de dengue aumentaram 432% e 222 pessoas morreram da doença neste ano
O número de infectados por dengue explodiu em 20 estados e no Distrito Federal, e já soma 767 mil casos desde o início do ano.
Brasília e Sorocaba — A investigadora de polícia Juliana Gonçalves, de 41 anos, ficou dois dias de cama por causa da dengue no mês passado. “As dores passaram, mas ainda tenho manchas vermelhas pelo corpo. Foi horrível.” Além dela, três colegas de trabalho foram infectados. “Tenho certeza que os mosquitos vêm de um rio ao lado da delegacia”, diz Juliana, de Caraguatatuba, litoral norte paulista. Mesmo dois meses após o fim do verão, a doença no País ainda preocupa: do início do ano até o último dia 11, o total de registros foi 432% maior, ante o mesmo período de 2018.
O salto foi de 144 mil casos prováveis de infecção para 767 mil suspeitas reportadas. As mortes pelo vírus também saíram de 88 a 222 – a maior parte (80) em São Paulo. O número de infectados explodiu em 20 Estados e no Distrito Federal.
Há quatro sorotipos do vírus. A epidemia e a incidência maior nesses Estados são explicadas pela disseminação do tipo 2, diz o coordenador-geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças Transmitidas pelo Aedes do Ministério da Saúde, Rodrigo Said. “As últimas epidemias foram pelos vírus 1 ou 4”, diz. “Esse sorotipo (2), que circulava pouco e por isso havia pequena proteção imunológica, voltou agora e deixou a população mais suscetível.”
O clima, segundo Said, também tem papel importante. Chuvas intensas nas últimas semanas fizeram larvas do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, eclodirem. Além disso, temperaturas mais altas criam condições favoráveis ao inseto.
“Enquanto não esfriar para valer, os casos vão continuar”, diz Regiane de Paula, do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de São Paulo. O fenômeno climático El Niño, segundo ela, está fazendo com que o frio demore mais a entrar este ano no Sudeste.
Até o último dia 15, só quatro das 645 cidades paulistas não notificaram casos. Mais grave é o quadro de Bauru, com 19,7 mil infectados e 21 óbitos.
Em Tupã, onde o surto levou à cassação do prefeito (leia mais nesta página), o autônomo Valdecir Freitas, a mulher e o filho de 13 anos foram infectados. “Mantenho tudo limpo, mas tem terrenos baldios com lixo. Pagamos pelo descuido de outros”, reclama.
Com a expectativa de inverno tardio e curto, cresce a necessidade de manter ações contra criadouros de Aedes. Segundo o ministério, mais de 80% dos mosquitos vêm de áreas residenciais. Outras cidades mantiveram no outono o uso do inseticida (fumacê). A estratégia, para matar o Aedes adulto, é considerada menos eficaz que eliminar a água parada, que evita o nascimento do transmissor.
O ministério diz ter 300 mil litros de inseticida vencidos e que, segundo informações preliminares recebidas esta semana, não estão adequados para uso. Segundo Said, as amostras desse produto foram encaminhadas a um laboratório credenciado, mas as respostas recebidas esta semana não foram favoráveis ao uso do produto.
Distrito Federal
Tão logo apareceram os primeiros sintomas, a ex-senadora Marina Silva (Rede) procurou um hospital em Brasília. As dores fortes pelo corpo e na cabeça ajudaram a antecipar o diagnóstico confirmado mais tarde por exame: dengue. Na capital do País, onde as ocorrências aumentaram mais de 1.200%, o governo espalhou seis postos temporários em áreas de maior incidência. Lá, são aplicados testes e há assistência prestada por médicos, enfermeiros e técnicos.
Infectada pela segunda vez por dengue, Marina ficou três dias internada na última semana. No Twitter, lembrou ser “mais uma entre milhares”. Segundo a assessoria de imprensa da ex-senadora, ela passa bem.
A nova infecção, como ocorreu com Marina, traz risco ainda maior. “A disposição sucessiva ao vírus e uma segunda infecção podem ocasionar manifestações mais graves e até óbito”, alerta Said, do ministério.
Cuidado e Riscos
Prevenção: A maioria dos focos de Aedes está em casas. É importante evitar acúmulo de água em garrafas, vasos, calhas, lajes e piscinas, onde ele coloca ovos.
Condições: A permanência de chuvas e temperaturas mais altas favorece a reprodução do mosquito e leva à necessidade de ficar atento aos criadouros mesmo após o verão.
Sintomas: Dores no corpo e de cabeça, cansaço, febre alta e manchas na pele são comuns entre os infectados. Em casos mais graves, pode haver sangramento por nariz ou boca, além de vômito contínuo.
Outras doenças: Aedes também transmite os vírus da Zika e da Chikungunya, cujos sintomas podem se confundir com os sinais da dengue.
Fonte: exame.abril.com.br por Estadão Conteúdo
Imagem: Pixabay
Empresas se adequam às novas tendências de Marketing Digital
Segundo o IBGE, o Brasil tem mais de 116 milhões de pessoas conectadas à internet, no entanto, o marketing digital ainda está apenas começando. De acordo com relatório divulgado pela McKinsey & Company em parceria com a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), 80% das empresas ainda estão nos estágios iniciais do marketing digital, mas já caminham para alcançar os resultados de grandes potências.
As mídias digitais, a tecnologia e os dispositivos eletrônicos afetam diretamente a dinâmica no marketing digital. A cada salto tecnológico e as constantes mudanças no comportamento de consumo, as estratégias para persuadir e vender precisam ser atualizadas. O consumidor está hoje no centro das estratégias de marketing e isso oferece cada vez mais experiências personalizadas.
Confira importantes estratégias que são cada vez mais adotadas no marketing digital:
Marketing de Influência
Influenciadores digitais são pessoas que geram engajamento por meio de suas redes sociais e devido a um conjunto de fatores sociais, culturais e de motivação pessoal, eles são capazes de direcionar uma decisão de compra e promover uma maior aproximação entre uma marca e o seu público-alvo. A partir de uma pesquisa de 2015, o Governo Brasileiro constatou que os brasileiros passam mais tempo na internet do que em qualquer outra plataforma midiática. Ou seja, este público está a maior parte do tempo exposto aos influenciadores. Utilizar essa estratégia mexe com dois campos muito importantes para o sucesso do marketing, o primeiro por conta do espaço, já que a população permanece muito tempo conectada, e depois, porque pessoas acreditam em pessoas, os influenciadores têm gerado muito engajamento e levado ao conhecimento do público diversas marcas. De acordo com um estudo da ODM Group, foi constatado que mais de 70% dos consumidores analisados utilizam suas redes sociais para guiar decisões de compra.
Segundo César Komoti, especialista em Marketing de Influência na agência TRACK, trabalhar com os influenciadores tem gerado resultados positivos/satisfatórios, “nós estudamos nosso target, buscamos a qual nicho ele pertence e após essa análise chegamos até as personalidades que irão atuar de forma mais taxativa no comportamento do público-alvo. Pessoas influenciam pessoas, essa publicidade tem se mostrado muito eficiente nos dias de hoje. ”
Content Marketing
O content marketing é o processo de criar, publicar e promover conteúdos personalizados para os clientes, esse é um método de marketing que se baseia na formação de um público fiel por meio da criação e compartilhamento de conteúdo. O consumidor gosta e precisa se sentir acolhido, é necessário pensar e criar materiais personalizados para atrair e engajar determinado público-alvo. A tendência é que profissionais de marketing digital se aprofundem nos conteúdos, é preciso que exista a colaboração com creators, influenciadores, especialistas em conteúdo e veículos de mídia para que exista uma entrega com mais qualidade. Afinal, atualmente o comportamento do público exige mudanças na produção e na seleção do que vai ser mostrado. Mais do que nunca a qualidade é prioridade.
Chatbot
Chatbot é um programa de computador que simula um ser humano na conversação com as pessoas. O objetivo é responder às perguntas de tal forma que as pessoas tenham a impressão de estarem conversando com outra pessoa e não com um programa de computador. As empresas precisam usar a tecnologia e a inteligência artificial para promoverem um relacionamento rápido e personalizado com os clientes, os profissionais de branding precisam estar prontos para definir não só como as empresas se apresentam visualmente para o público, mas também como elas se comportam nas interações com ele. O primeiro passo para desenvolver um bot de marca eficiente é criar uma persona, ou seja, imaginar sua marca como se fosse uma pessoa e definir seu comportamento diante das mais variadas situações. Para começar, pergunte-se como essa pessoa agiria em um chat e evolua para um universo mais amplo.
Big Data
É a análise e a interpretação de grandes volumes de dados de extensa variedade. Trabalhar com big data em marketing é trabalhar com precisão, é ter os dados e usá-los em favor da sua marca. O objetivo é captar dados sobre determinado público e transformá-los em informações relevantes e por meio disto, propor ações direcionadas, como criar mensagens personalizadas, identificar comportamentos futuros, testar campanhas antes de colocá-las no ar, entre outras coisas. De acordo com o Portal Publiweb, quem domina o poderoso banco de dados, irá largar na frente no marketing digital, segmentando de forma eficiente e facilmente mensurando as campanhas.
Para Luana Ribeiro, Business Development VP da TRACK, estar atenta às novas tendências contribui para o crescimento da agência e fortalecimento dos resultados positivos. Porém também é importante lembrar que por mais que a tecnologia esteja avançando, a comunicação humanizada e mais próxima às pessoas também cresce e colabora muito para o sucesso das marcas. “Na TRACK, buscamos aplicar o uso da tecnologia, mas sempre nos preocupando em ter um olhar humano e sensível para entender as necessidades de cada cliente. Essa fusão é, para nós, a grande tendência de 2019.”
Fonte: Exame Abril por Dino
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Setor de Logística Retoma o Crescimento
Jundiaí se sobressai em várias áreas da economia entre os municípios paulistas, mas é na logística que tem conquistado espaço cada vez mais reconhecido. O cenário ainda preocupa, com a queda na produção industrial, observada nos últimos meses e influenciada pela conjuntura econômica, mas graças ao diversificado parque, as empresas não observaram impacto significativo. À espera do Ferroanel, o setor ainda encontra dificuldades na contratação de mão de obra especializada.
Anderson Moreira, presidente da ABEPL, a Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Logística, lembra que a economia instável afetou a área de logística, mas sem muita repercussão na Região de Jundiaí. “Nossa infraestrutura logística é muito boa, o que permite às empresas maior produtividade, com um custo-logístico automaticamente menor que em outras regiões. A logística hoje representa cerca de 12% do PIB brasileiro, o que mostra a representatividade do setor na economia”, afirma, alertando para a necessidade de balanceamento maior das modalidades de transporte.
Moreira salienta a necessidade de investimentos como alavanca para o crescimento, cada vez mais evidente no setor. “Temos boas expectativas quanto a novos investimentos e esperamos que o Ferroanel saia logo do papel, pois hoje ainda há concorrência entre transporte de cargas e de passageiros”, comenta, lembrando que a região é privilegiada por contar com as melhores e principais rodovias do país, além da proximidade de aeroportos internacionais.
Integração de modais
A Contrail Logística, responsável pela operação do Terminal Intermodal de Jundiaí, é uma das empresas que refletem com sucesso os novos rumos do setor. Segue uma estratégia competitiva para exportações, importações e logística doméstica, via ferrovia, até o Porto de Santos. O terminal ocupa uma área de 70 mil m2 e funciona junto à linha férrea da concessionária MRS, em operação 24h.
Diego Bueno, diretor comercial e de operações da Contrail, afirma que a empresa passa por uma fase de consolidação e aumento no volume. “Fazemos o transporte de contêineres através dos modais ferroviário e rodoviário. Em relação a 2018 dobramos o volume transportado, entre janeiro e abril. Começamos em 2017 com cinco empresas e hoje já são 21”, revela, citando segmentos como bens de consumo, alimentos e eletrônicos, entre outros.
O encarregado de operações Rogério Tristão aponta vantagens da ferrovia em relação à rodovia. “Não emite poluentes como a rodovia e uma composição pode transportar até 50 contêineres, enquanto um caminhão leva no máximo dois”, diz. Num cenário econômico de busca por eficiência, a ferrovia oferece baixo custo, nível elevado de segurança operacional e da carga, além do baixo impacto ambiental. Com a integração entre modais, há redução de custos dos clientes com a armazenagem de carga, uma vez que os contêineres ficam na área da Contrail, liberando espaço nos estoques das indústrias.
Mão de obra
Dayane Lima, supervisora de Recursos Humanos da Contrail, lembra que a qualificação ainda é um desafio, mesmo numa cidade que oferece uma gama de opções de cursos em diversas instituições. “Jundiaí é uma região industrial e nosso negócio é logística portuária, portanto ainda há dificuldade para encontrar mão de obra qualificada. Contratamos trabalhadores e os treinamos num período de até seis meses para que estejam aptos”, explica a supervisora ressaltando que o quadro dobrou no último ano, com atualmente 65 funcionários, além dos terceirizados.
Estrutura
Gilson Pichioli, diretor de Fomento à Indústria do Município, lembra que Jundiaí está fazendo a lição de casa e se preparando para o futuro em termos de infraestrutura logística. Essa adequação se faz necessária para que o mercado seja mais competitivo, com uma consequente redução de custos. “Precisamos ter uma infraestrutura que nos permita a entrega de produtos com mais rapidez e custo atrativo, para ser competitiva no mercado nacional e internacional, daí a importância de retomar, fortalecer e viabilizar o transporte ferroviário”, alerta.
Jundiaí tem grande potencial também para a logística reversa
O nome logística reversa parece novo, mas está cada vez mais difundido no setor industrial. É uma prática em mercados de commodities de materiais, como o ferro, que há muito tempo executa a operação reversa de produtos e materiais inservíveis para reciclagem, beneficiamento e emprego em outro setor produtivo, reduzindo a utilização e a extração de material in natura. Marcelo Souza, diretor de Meio Ambiente do Ciesp-Jundiaí, lembra que o tema ganhou notoriedade e força em 2010, com a publicação da Lei 12.305 – Política Nacional de Resíduos Sólidos, cujo objetivo é organizar a cadeia reversa de produtos que chegaram ao fim de vida, assim como determinar o papel de responsabilidade de cada ator da cadeia, ou seja, governo, fabricantes, varejistas, revendedores, importadores, entre outros. O cumprimento dessa lei, segundo ele, foi instituído por etapas e setores, tendo como foco inicial a organização da logística reversa primeiramente nos municípios, escalonando para setores e atores dessa cadeia.
“Jundiaí possui grande potencial para esse mercado latente, devido a sua localização privilegiada, boa facilidade de acesso, centrado em grande densidade populacional, fator preponderante para a logística reversa. O Ciesp atua de forma ativa em todas as frentes que impactam na indústria, onde o meio ambiente e a logística reversa sempre estão em pauta”, diz o diretor, lembrando que para o segundo semestre de 2019 haverá um evento com formato ainda novo no Estado para fomentar o tema, buscar soluções e oportunidades para toda a cadeia.
O cenário da logística reversa evoluiu muito desde 2014, ano limite para início das atividades municipais, com notórias estruturações em setores como o de embalagem de agrotóxicos, lâmpadas fluorescentes e pneus. O assunto é muito complexo e precisa do apoio de todos os envolvidos para suportar a operação reversa num país de dimensões continentais.
Fonte: Jornal de Jundiaí por SOLANGE POLI
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CCJ aprova regulamentação da profissão de Cuidador de Idoso
O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 11/2016, que regulamenta a profissão de cuidador de idosos, crianças, pessoas com deficiência ou doenças raras, passou pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) nesta quarta-feira (08). A proposta recebeu voto favorável da relatora, senadora Rose de Freitas (Pode-ES) e agora segue para análise o Plenário.
De acordo com o projeto, esses profissionais deverão ter o ensino fundamental completo e curso de qualificação na área, além de idade mínima de 18 anos, bons antecedentes criminais, e atestados de aptidão física e mental. A atuação do cuidador poderá se dar em residências, comunidades ou instituições.
Ainda pelo PLC 11/2016, a atividade de cuidador poderá ser temporária ou permanente, individual ou coletiva, visando a autonomia e independência da pessoa atendida, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida.
O texto da regulamentação proíbe a esses profissionais a administração de medicação que não seja por via oral nem orientada por prescrição médica, assim como procedimentos de complexidade técnica. Os trabalhadores também poderão ser demitidos por justa causa se ferirem direitos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 1990) ou do Estatuto do Idoso (Lei 10.741, de 2003).
Quando o cuidador for empregado por pessoa física, para trabalho por mais de dois dias na semana, atuando no domicílio ou no acompanhamento de atividades da pessoa cuidada, terá contrato regido pelas mesmas regras dos empregados domésticos. Se for contratado por empresa especializada, estará vinculado às normas gerais de trabalho.
Para Rose de Freitas, a regulamentação da atividade de cuidador é uma resposta necessária do Estado e da sociedade para uma tarefa gigantesca.
“Formalizados os empregos, haverá estímulos à capacitação e todos ganharão com isso, principalmente aqueles que dependem de cuidados especiais. Com a valorização desses profissionais, estaremos diminuindo os maus-tratos, os casos de violência ou o simples desleixo com idosos, crianças e pessoas com deficiência ou doenças raras”, aposta a relatora.
Fonte: Agência Senado
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Saiba como evitar a toxoplasmose, que causou três surtos em SP
Covisa confirma contaminação de 45 pessoas desde março na cidade; doença causada por protozoário é preocupante para grávidas e imunodeprimidos
A Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) de São Paulo confimou nesta terça-feira (14) que a cidade registrou, desde março, 45 casos e três surtos de toxoplasmose em diferentes bairros e regiões.
Os dados são apoiados em denúncias, já que a doença não tem notificação compulsória. Segundo o órgão, não é permitida a divulgação dos estabelecimentos até que se comprove o risco à saúde.
A toxoplasmose é causada por um protozoário transmitido pela ingestão de alimentos contamidados, como frutas e verduras cruas mal lavadas e carne de porco, boi ou ovelha mal passada.
Outra forma de contaminação é por meio do contato com fezes de gato. Mesmo não manifestando a doença, os felinos podem ter o protoário nas fezes. “Até gatos domésticos bem cuidados. Não há como saber”, afirma o infectologista Daniel Wagner Santos, da Sociedade Paulista de Infectologia.
É uma doença que ocorre no mundo todo, exceto em algumas ilhas do Pacífico onde não existem gatos, segundo a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Segundo o órgão, os felinos promovem a dispersão do protozoário.
Doença é grave em gestantes
A doença provoca sintomas brandos, como febre, dor no corpo e cansaço, sendo considerada “auto-limitada”, ou seja, se cura sozinha. No entanto, é preocupante em grávidas e imunodeprimidos, como transplantados e pessoas com HIV, e em casos de surto, como relatados em São Paulo. segundo o médico.
Se contraída durante a gestação, leva a problemas graves no feto, como má formação e perda de visão. Já em imunodeprimidos a toxoplasmose adquire sua forma grave, causando comprometimento nos pulmões e nos olhos.
“O risco não é contrair toxoplasmose antes de engravidar, mas sim durante a gestação, pois, caso ocorra antes, a mulher adquire imunidade contra a doença”, afirma.
Em casos de surto, o inóculo parasitário é alto, o que significa que há grande quantidade do protozoário, de acordo com Santos. “Então, a doença se manifesta de forma mais intensa e prolongada”, explica.
O infectolgista afirma que normalmente surtos em restaurantes são originados por alimentos contaminados pelo protozoário ou água contaminada utilizada durante a higienização dos alimentos.
“A toxoplasmose é uma doença que existe durante o ano inteiro no país. Vale ressaltar que já foram registrados surtos anteriores, por exemplo, em Santa Isabel do Ivaí, no Paraná, com 400 casos, devido a um reservatório de água contaminado, e Santa Maria, no Rio Grande do Sul, com 700 casos, com causa não definida, mas suspeita também da água, e em Anápolis, em Goiás, por causa da ingestão de quibe cru”, afirma.
Para se proteger da doença, o infectologista orienta a higienizar frutas e verduras com produto próprio para esse fim e não comer carnes mal passadas.
“Em relação às gravidas, a recomendação é tomar cuidado para o que ingere. Em vez de comer no quilo, prefira levar comida de casa”, diz.
A Fiocruz recomenda ainda tratar adequadamente os gatos, oferecendo alimentos secos, enlatados e fervidos, proteger locais de recreação infantil contra o acesso desses animais, lavar as mãos antes das refeições e evitar que as crianças brinquem na areia.
Alimentos de origem animal são mas propensos a ter superbactérias.
Atualmente, as superbactérias vêm chamando a atenção dos médicos e agências de saúde em todo o mundo. De acordo com o infectologista Marcos Vinicius, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, é possível contrair uma superbactéria por meio da alimentação. Ele explica que isso se deve porque cerca de 70% dos antibióticos são destinados à agricultura e à pecuária, fazendo com que as bactérias se tornem mais resistentes e selecionadas.
Fonte: noticias.r7.com por Giovanna Borielo
Imagem: MD saúde