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Conheça os detalhes da impressão 3D no Diagnóstico por Imagem

Conheça os detalhes da impressão 3D no Diagnóstico por Imagem

Os diversos métodos de imagem estão bem estabelecidos na avaliação e diagnóstico das afecções musculoesqueléticas, com papel fundamental no planejamento dos diferentes tratamentos, sejam eles conservadores ou cirúrgicos, fornecendo imagens que podem ser manipuladas por meio de softwares específicos para obtenção de reformatações tridimensionais. No entanto até então, estas reconstruções tridimensionais estavam disponíveis apenas em arquivos digitais ou impressões em filmes radiográficos ou papel. Estas formas tradicionais de documentação das imagens nem sempre permitem ao cirurgião ter a real noção sensorial de profundidade e conhecimento das relações anatômicas tridimensionais, no planejamento de diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos. Recentemente, tem sido utilizada de forma crescente a Impressão 3D de exames de imagens para se obter uma análise mais realista e de maior acurácia, mediante a criação de modelos tridimensionais.

A Impressão 3D ou prototipagem é um conjunto de métodos usados na criação de objetos sólidos tridimensionais (modelo ou protótipo), partindo de arquivos digitais. Existem diferentes formas de Impressão 3D, sendo uma das mais populares a que usa técnica de processamento aditivo, na qual o objeto é criado camada a camada, por sucessivas deposições de um polímero plástico de alta resistência.

Tudo começa com o desenvolvimento do arquivo digital 3D. Este arquivo é obtido por meio da aquisição de imagens seccionais em equipamentos digitais, tais como Ressonância Magnética , Tomografia Computadorizada ou mesmo Ultrassonografia 3D/4D. O arquivo digital é então analisado e trabalhado em softwares chamados CAD (Computer Aided Design), conforme a necessidade de cada situação. Após o desenvolvimento do arquivo digital 3D, o software de modelagem divide o protótipo em centenas a milhares de finas camadas horizontais, preparando o arquivo para impressão. O arquivo digital pode então ser carregado numa impressora 3D, para que seja impresso.

A Impressão 3D já é realizada na prática em clínicas em diversos países, tendo demonstrado um grande impacto na precisão e na segurança dos procedimentos cirúrgicos. A tendência atual mostra o rápido crescimento das possibilidades de aplicação da Impressão 3D na medicina, já tendo sido utilizada em diversas situações, inclusive no Brasil.

Dentre as múltiplas possíveis aplicações clínicas e no ensino da medicina da Impressão 3D na imagem musculoesquelética, destacam-se neste artigo o uso desta técnica no planejamento pré-operatório de procedimentos complexos, que exigem alta precisão, como as cirurgias para tratamento de deformidades da coluna e de fraturas complexas, assim como para confecção de modelos de órteses e próteses individualizadas para a anatomia e necessidade de cada paciente.

Acredita-se ser inevitável que nos próximos anos, haja o crescimento da aplicação da técnica de Impressão 3D na medicina como um todo, com destaque para a área da imagem musculoesquelética, pois sua incorporação permite a otimização de protocolos de boas práticas, oferecendo maior efetividade aos profissionais envolvidos e possibilitando melhores resultados com potencialmente maior segurança para os pacientes.

A: Corte axial de Tomografia Computadorizada demonstrando lesão osteolítica no corpo da mandíbula à direita (seta). B: Reconstrução tridimensional volume rendering da Tomografia Computadorizada da mandíbula. C: Arquivo digital da mandíbula em 3D sendo analisado e trabalhado no software de desing gráfico CAD. D: Aspecto final do protótipo da mandíbula impresso em 3D para modar material de osteossíntese antes da cirurgia.

Fonte: Radiologia na Palma da Mão por Prof.Me. Raphael Ruiz
Imagem: Google

Combatendo a Violência contra Profissionais da Enfermagem

Combatendo a Violência contra Profissionais da Enfermagem

Uma pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo – Coren-SP em 2017 constatou que 77% dos profissionais de enfermagem são agredidos no trabalho. A violência pode partir dos superiores, de outros enfermeiros ou, em muitos casos, de pacientes e acompanhantes. A negligência a boas condições de trabalho, omissão de cuidados e socorro ou privação de direitos trabalhistas e previdenciários também são consideradas agressão.

Esse número fez com que a categoria se atentasse mais para a situação e criasse medidas para mudar esse cenário. Uma das medidas do Coren-SP foi a criação da cartilha de orientação Violência no Trabalho: Guia de Prevenção para orientação aos profissionais de enfermagem, que descreve cada tipo de violência e como o enfermeiro deve agir diante disso.

Estar doente ou acompanhar um enfermo é algo desgastante, gera estresse e mexe com o emocional das pessoas. Por isso, a primeira dica é despertar a empatia nos pacientes e na equipe. O enfermeiro precisa mostrar que se importa e dar informações claras sobre o atendimento. Assim, pacientes e acompanhantes podem ter a ansiedade amenizada e mais paciência, pois conhecem os protocolos.

A equipe precisa se fortalecer e construir um clima de trabalho favorável, com boas relações interpessoais, respeito mútuo e liberdade para notificar um ao outro em caso de violência. Criar uma Comissão Interna Contra à Violência, acolher as vítimas e capacitar as lideranças também são medidas importantes. Em todo o caso, é fundamental não se calar diante de agressões físicas ou verbais e notificar os responsáveis. A cartilha Violência no Trabalho: Guia de Prevenção para orientação aos profissionais de enfermagem está disponível para download CLICANDO AQUI.

Fonte: Enfermagem de Conteúdo por Leandro Nobre
Imagem: Depositphotos

O que mudou no comportamento do consumidor brasileiro em 2019?

O que mudou no comportamento do consumidor brasileiro em 2019?

O brasileiro está mais confiante em relação à economia do país e isso é perceptível pela sua intenção de compra

A pesquisa Global Consumer Insight Survey 2018, que define tendências e características de consumo em 27 países, indica que 21% dos brasileiros realizam compras online semanalmente, maior índice registrado desde 2014 pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). Isso reforça que o consumo por meio da internet vem crescendo ano a ano. Em paralelo, há outras tendências no consumo, como o recente crescimento das lojas físicas.

Ao todo, a PwC entrevistou 22 mil pessoas entre agosto e outubro de 2017. No Brasil, o único da América Latina entre os analisados, foram 1.001 entrevistados. 41% dos respondentes fazem uso de celulares para suas compras, sejam elas diárias, semanais ou mensais. Nos tablets, são 30% e, nos computadores, 58%. Para Alexandre Horta, diretor da PwC Brasil, o aumento na demanda por produtos pela internet demonstra a melhora na oferta por parte dos varejistas. Além disso, há um amadurecimento na oferta e um aumento no número de players no mercado, o que ajuda no aumento da confiança nas compras online.

Em uma análise das quatro principais características do consumo no Brasil em 2018, segundo a PwC, observamos que:

Compras via mobile cresceram, mas lojas físicas também registram novo crescimento

A PwC dividiu a experiência de compras em quatro canais: lojas físicas, computadores, tablets e mobile (celulares). Destas, entre 2016 e 2017 apenas mobile teve aumento na frequência de compras dos usuários, de 30% a 31%; as demais apresentavam quedas crescentes desde 2015. Porém, isso mudou nos dados de 2018: todas as divisões tiveram aumento da frequência de compras pelo consumidor, com destaque para as lojas físicas, que são um canal de consumo para 61% dos respondentes. Um grande exemplo é o investimento em lojas físicas pela Amazon e a Alibaba mediante parcerias com outras redes.

Otimismo faz crescer intenção de compras

O brasileiro está mais confiante em relação à economia do país e isso é perceptível pela sua intenção de compra. 70% dos entrevistados dizem que esperavam manter ou aumentar seus gastos em 2018, ao passo que 77% esperavam que a economia brasileira se mantivesse estável ou melhore neste período. Horta acredita que estamos saindo de um processo de recessão de pouco mais de três anos e destacou que em escala global o mundo viveu em recessão entre 2008 e 2014, ou seja, faz quatro anos que o mercado tem evoluído. No Brasil, foi preciso apenas um ano após o período crítico para que as pessoas já se tornassem mais otimistas, enquanto norte-americanos, por exemplo, ainda estavam cautelosos.

Gastos com produtos e experiências são iguais

Considerando a renda disponível para os respondentes, eles afirmam investir o mesmo montante em produtos e experiências. No Brasil, esta taxa é de 50% para cada opção, sendo que, em escala global, as pessoas destinam 55% para os bens físicos. A prioridade dos brasileiros na hora de investir em experiências está em gastar seu dinheiro em ações individuais, o famoso “tempo para mim mesmo”. 37% dizem que este é o motivo pelo qual fizeram este tipo de investimento.

Em todas as categorias de produtos, o consumo do brasileiro aumentou

Se o brasileiro consome mais online, ele o faz em todas as categorias analisadas pelos pesquisadores. Comparando os dados de 2018 com os de 2014, o número de consumidores que fizeram todas ou a maior parte de suas compras via internet subiu 16% em vestuário e calçados, livros, músicas, filmes e videogames. A internet, aliás, é a principal fonte de compras para 34% dos que consomem livros, músicas, filmes e videogames e para 27% dos que compram equipamentos eletrônicos. Nas outras categorias, a preferência pela compra online é: saúde e beleza (24%), vestuário e calçados (22%), móveis e utensílios domésticos (18%), equipamentos esportivos (18%), brinquedos (16%), eletrodomésticos (19%), joias e relógios (15%) e alimentos (13%).

Considerando a oferta variada de serviços, vemos o desempenho do franchising nacional, que possibilita ao consumidor uma ampla carteira de lojas e tipos de serviços. Há diversos formatos de lojas, seja em pontos de rua, em quiosques, ou mais alternativos como postos de gasolina. Essa diversidade tem impulsionado a retomada econômica do setor, o que possibilitou um crescimento de cerca de 7% do faturamento em 2018, grande parte por inovação no setor e a melhora no índice de confiança que cresceu 94%.

Para 2019, a expectativa é de crescimento de até 10% no faturamento. Neste movimento de crescimento e diversidade de modelos de negócios físicos e digitais, temos como exemplo o Grupo Acerte, com a Quality Lavanderia e Laundry 4 You, redes de lavanderias com diferenciais alternados. A Quality Lavanderia é especialista na limpeza de roupas especiais, enxoval de bebê, peças finas, peças delicadas, itens da casa, com planos, serviço de delivery e outros serviços que atendem as necessidades da família. Já a Laundry 4 You é um modelo para condomínios, dedicado à limpeza express de roupas do dia a dia com gerenciamento 100% online via aplicativo, substituindo o uso de fichas por cartões individuais RFID. Seja online ou física, há ótimas experiências de consumo de serviços, acompanhando os diferentes comportamentos dos consumidores brasileiros.

Fonte Mundo RH por Danielle Dennys
Imagem: Depositphotos

Os 10 momentos mais épicos da História da Radiologia

Os 10 momentos mais épicos da História da Radiologia

Toda história é contada de um ponto de vista. Quando você começa a estudar Tomografia, Ressonância ou Radioterapia, uma das primeiras coisas é saber como começou cada modalidade, quem descobriu ou investou determinado método. Neste artigo você vai conhecer tudo sobre o história da radiologia de uma maneria mais prática e saber quais são os momentos mais épicos da história da radiologia. Confira!

#1 – Descoberta dos Raios-X

Com certeza o momento mais épico da história da radiologia foi a Descoberta dos Raios-X por Roentgen em 8 de novembro de 1895, e ainda teve outro momento top, quando recebeu em 1912 o Prêmio Nobel pela descoberta. Com a descoberta dos Raios-X, logo foram desenvolvidos vários métodos diagnóstico de imagem, como a Radiologia Odontológica, Radiologia Veterinária e a Mamografia.

#2 – Descoberta do Rádio

 

 

 

Em 1898 o Casal Curie (Marie e Pirre Curie) fizeram a descoberta do elemento rádio, uma elemento que emitia energia da radiação, depois de muitas pesquisas e sem desistir dos experimentos. Ao colocarem o elemento em contato com a pele, perceberam que causava uma lesão, naquele momento épico, perceberam que poderia ser muito útil em tratamentos de tumores, mais para a frente seria a base da Radioterapia.

#3 – Radiografia da Espingarda

Algum tempo depois da descoberta dos Raios-X, Roentgen, como todo cientista, muito curioso por querer saber mais sobre a sua descoberta, saiu fazendo experimentos em tudo que via pela frente, entre elas peças e objetos diversos, como uma espingarda. Até aí nada demais, se não fosse uma falha no interior da arma. Neste momento épico da história da radiologia, foi notado que os Raios-X poderiam ser utilizados na indústria para verificar falhas no interior de peças. Hoje conhecemos isto como Radiografia Industrial, prática muito utilizada na Radiologia Industrial.

#4 – Descoberta da Radioatividade

Depois da descoberta do radio e dos raios-x, um físico chamado Becquerel, que já estudava algumas coisas sobre uma energia diferente, fez a Descoberta da Radioatividade, emitida por substâncias naturais, um passo muito importante na história da radiologia, depois da descoberta foi possivel estudar e criar outros métodos como a Medicina Nuclear.

#5 – Invenção da Mamografia

Outro momento da história da radiologia foi a aplicação dos Raios-X para estudo e diagnóstico de lesões mamárias, a primeira radiografia da mama foi realizada por Albert Salomon. Depois de alguns, foi invetado o aparelho de mamografia ou mamógrafo, que com imagens de melhor qualidade são possíveis diagnósticar tumores nas mamas na fase inicial, evitando milhões de mortes por câncer de mama.

#6 – Radiografia em Cada Esquina

Tempos depois da descoberta dos Raios-X e também da Radioatividade, se deu um alvoroço, virando moda a fazer o uso da radiação para atividades diversas, como verificar se como os pés ficam nos sapatos através da radiografia ou mesmo substâncias para a pele a base de Radio, garantindo uma pela mais bonita. Chegando ao ponto de ter um concurso “Beleza Interior”, para ver qual menina tinha a estrutura óssea mais bonita, através de radiografia.Com o passar dos anos, os efeitos nocivos da radiação ionizante começaram a aparecer em muitas pessoas, sendo criadas normas para evitar o uso descriminado da radioatividade, tendo o início da Proteção Radiológica.

#7 – Invenção da Tomografia Computadorizada

Outro momento épico da história da radiologia foi a invenção em 1972 da Tomografia Computadorizada, por Ambrose e Hounsfied. O método de imagem revolucionou a radiologia e é um dos principais exames de diagnóstico da medicina.

#8 – Invenção da Ressonância Magnética

Quase na mesma época da Tomografia Computadorizada, a Ressonância Magnética começou a ser estudada nos anos 50 e foi apresentada na década de 70, como um método de imagem que não tem o uso de radiação ionizante, mas sim radiofrequência e magnetismo para produzir imagens de alta qualidade.

#9 – Evolução da Informática

Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, a informática começou a crescer muito, com o passar dos anos, os computadores foram ficando mais potentes, os telefones celulares e, com o surgimento da internet, e avanço da tecnologia, a Radiologia também evoluiu. Em outro momento épico da história da radiologia, surgiu a Radiologia Digital, onde hoje é possível um profissional realizar uma radiografia em no norte do país e o laudo ser feito no sul do país.

#10 – Outras Aplicações

Atualmente a radiologia tem sido utilizada para diversas funcionalidades, assim como a irradiação de alimentos, a radiografia de obras de artes, irradiação de cachaça e a radiologia forense. Este são outros momentos épicos da história da radiologia, onde até múmias milenares passaram pela Tomografia Computadorizada para descobrir sua origem.

Fonte:Radiologia Blog
Imagens: Google

Holandeses criam mamografia que não aperta

Holandeses criam mamografia que não aperta

O novo exame promete ser mais eficaz na detecção do câncer de mama – e ainda deixa os seios livres, leves e soltos

Mamografia salva vidas – mas não é a experiência mais legal do mundo. Pois um grupo de médicos na Universidade Tecnológica de Eindhoven está desenvolvendo um teste ainda mais eficaz para identificar o câncer de mama e que, de quebra, não funciona causando desconforto.

A mamografia atual aperta os seios entre duas placas e tira chapas de raio-x para tentar “fotografar” possíveis tumores. Mas nem sempre essa imagem consegue detectar se a formação é maligna ou não e alguns resultados acusam um câncer quando, na verdade, não há nada com o que se preocupar.

São esses alguns dos pontos fracos que o novo método tenta superar. Em primeiro lugar, as imagens da nova técnica são em 3D ao invés de 2D e os tumores malignos se tornam mais fáceis de identificar. Em segundo lugar, para a alegria das pacientes, ele não precisa de nenhum apertão. Basta deitar na maca e deixar o peito livre sobre uma “bacia”.

O nome técnico do novo procedimento é Ultrassom de Contraste Dinâmico Específico. Ele foi inspirado em um exame que muito incomoda os homens: o de próstata.

Em uma tentativa de substituir o toque, pesquisadores da mesma universidade desenvolveram um método que injeta microbolhas de ar no paciente. Essas bolhas passeiam pelas veias da próstata e podem ser detectadas pelas ondas de som do exame. Como câncer tende a formar pequenas veias caóticas, dá para saber onde está o tumor e que tamanho ele tem.

O problema é que o peito é muito grande e malemolente para esse tipo de teste. Por isso, os cientistas precisaram adaptar o método. Eles perceberam que, com as ondas do ultrassom, essas bolinhas vibram duas vezes: uma na mesma frequência do aparelho de ondas sonoras, e outra vez em frequência duplicada.

A primeira vibração se confunde com a vibração do corpo, e aí os resultados são inconclusivos. Mas a grande descoberta dos cientistas foi que essa frequência secundária, chamada de “segunda harmonia”, é atrasada pelas bolhas de ar. Essa diferença só é perceptível se você tiver como emitir as ondas de som de um lado e captá-las do outro. Na próstata, isso é impossível. No peito, é extremamente simples.

Os pesquisadores ainda precisam fazer os testes clínicos para confirmar se essa vibração secundária consegue, realmente, delinear um mapa detalhado e em 3D do peito. A estimativa deles é que o equipamento fique pronto para substituir a mamografia daqui a uns dez anos.

Fonte: Saúde Abril por Ana Carolina Leonardi
Imagem: Freepik

O futuro do RH nas organizações

O futuro do RH nas organizações

Muito do futuro do trabalho e do futuro do RH será decidido pelo investimento dos líderes em alguns dos mais sérios desafios enfrentados pelo RH hoje.

Em uma pesquisa feita pela Society for Human Resource Management, os profissionais de RH dizem que os três maiores desafios enfrentados pelos executivos da área nos próximos anos serão:

  • Manter e recompensar os melhores funcionários;
  • Desenvolver a próxima geração de líderes corporativos;
  • Criar uma cultura corporativa que atraia os melhores funcionários.

Sendo assim, qual será o futuro do RH nas organizações? O que fazer para se preparar?  Veja a partir de agora.

Avalie sua força de trabalho atual

Seu primeiro passo no planejamento estratégico de RH é identificar o conhecimento e habilidades de seus funcionários atuais. Isso inclui avaliar os pontos fortes de seus colaboradores, níveis de educação e treinamento adicional ou certificações.

Mas você não pode parar por aí. Você também deve considerar quais talentos eles têm além de suas descrições de trabalho atuais. Você pode aproveitar esses talentos menos óbvios ao conhecer seus funcionários por meio de conversas regulares – tanto formais quanto informais.

Além disso, as avaliações de desempenho podem ajudá-lo a determinar quando os funcionários estão dispostos e são capazes de assumir responsabilidades adicionais.

Quando os funcionários são consistentemente bons em todas as funções, é um grande indicador de que eles podem estar prontos para assumir um trabalho mais desafiador. Nem todos os funcionários querem mudar para outros cargos. Se este for o caso, procure maneiras de desafiá-los em suas funções atuais.

Crie planos de desenvolvimento de funcionários
Ter funcionários qualificados é apenas um passo na construção de uma força de trabalho vitoriosa e de longo prazo. Para causar um impacto real, o trabalho de seus funcionários precisa apoiar as metas de crescimento da empresa.

Você pode fazer isso criando um plano de desenvolvimento para seus funcionários. Isso ajudará você a criar uma direção clara sobre como aumentar suas habilidades e avançar em suas carreiras para que a empresa possa crescer também.

Invista em tecnologias e avalie sempre

Os departamentos de RH experientes já estão usando a análise para prever e avaliar tudo, desde a retenção de funcionários até as estratégias de recrutamento, entre outras questões.

Por exemplo, os chatbots permitem que os candidatos e funcionários tenham conversas automáticas e personalizadas com um computador. Um funcionário pode usar um chatbot para descobrir quantos dias de doença ou férias ele ainda tem ou quais procedimentos o plano odontológico da empresa cobre…

E mais, um candidato a emprego pode responder a perguntas, fazer avaliações completas e acompanhar o status de sua inscrição por meio de um assistente personalizado que tenha um nome, um rosto e um comportamento agradável. Naturalmente, todos esses recursos são gerados por computador.

Dados e análises

O setor de recursos humanos está se tornando mais orientado por dados. Sendo assim, usando dados e análises, o RH é capaz de fazer projeções precisas e tomar decisões na frente para liderar a mudança que ajuda a organização a alcançar o sucesso.

Na verdade, enquanto falamos sobre a transformação do RH, uma das principais competências para transformar o RH é a capacidade de analisar dados de maneira eficaz, encontrar respostas para essas questões-chave de negócios e gerenciar pessoas para alcançar o sucesso.

Mantenha-se focado nas pessoas
Abraçar a tecnologia não significa tirar os humanos do jogo. Na verdade, os gerentes de RH terão mais tempo para se concentrar nos indivíduos, aumentando tanto o recrutamento quanto a retenção.

Hoje, a tecnologia está trazendo um nível de inteligência para o RH que realmente impulsiona o RH para um papel de consultoria convincente.

Além disso, os melhores profissionais de RH do futuro podem se tornar “corretores de talentos” e treinadores que ajudam a orientar as carreiras individuais de todos no escritório.

Motivação

O RH agora faz muito mais do que apenas trabalhar com folha de pagamento e compensação. Em vez de se concentrar nas necessidades básicas dos funcionários, ela se concentra na construção de uma grande experiência em que os funcionários desejam ir ao escritório e fazer seu melhor trabalho.

Com uma grande cultura corporativa, os funcionários aparecem para trabalhar por mais do que apenas o dinheiro, o que significa que o RH também precisa trabalhar mais do que apenas pensando na recompensa financeira.

Integração

Isso pode parecer estranho, mas sim, o RH se tornará um conjunto de habilidades muito diversas.

O RH será composto por especialistas em tecnologia, cientistas de dados, especialistas em recrutadores, editores de marcas e muito mais. Pessoas que são capazes de fazer copywriting para descrições de trabalho que correspondem à cultura da empresa. Pessoas que podem ler dados e prever tendências. Pessoas que estão no topo da mais recente tecnologia e podem resolver problemas ou trazer benefícios adicionais para a empresa. Pessoas que são socialmente ativas e podem atrair mais talentos para a empresa. O RH será sobre diversidade de habilidades.

Fonte: Mundo RH
Imagem: Depositphotos

O fim das curtidas chega oficialmente no Instagram

O fim das curtidas chega oficialmente no Instagram

O Instagram anunciou que começará a testar o fim das curtidas no Brasil a partir de hoje (quarta-feira, 17).

A medida não é algo novo e já estava em discussão desde o primeiro semestre do ano, mas agora estará oficialmente disponível aos usuários brasileiros.

Confira como ficará a interface do aplicativo sem a exibição do número de curtidas nas imagens:

A mudança vale tanto para as imagens e vídeos que aparecem no feed quanto para as postagem listadas no perfil de cada usuário.

Nesse primeiro teste somente o dono do perfil pode ver o número total de curtidas em suas publicações, mas esse número não aparecerá para as demais pessoas. Isso não afetará as métricas para empresas no gerenciador de anúncios, no Instagram Insights ou em ferramentas de terceiros.

A ideia por trás da medida é que isso ajude os usuários a se engajarem mais com as fotos e vídeos do que com a aceitação social trazida pelo número de curtidas.

“Não queremos que as pessoas sintam que estão em uma competição dentro do Instagram”, afirmou, em nota, a empresa.

Inicialmente não será uma decisão fixa, mas apenas um teste, se a mudança ajudar os usuários ela passará a ser parte oficial da plataforma.

O Brasil não é o primeiro a receber a novidade, que já está em teste no Canadá desde maio de 2019.

Fonte: Publicitários Criativos por Alana Santos
Imagens: Instagram

Cuidados paliativos para doentes terminais

Cuidados paliativos para doentes terminais

Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, em conceito atualizado em 2002, “Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais.”

É difícil falar de morte quando o conceito de vida está ligado diretamente ao conceito de vitória, ao mesmo tempo em que a morte significa fracasso, tanto para os profissionais quanto para as famílias dos doentes.

A morte é um ciclo da vida

Cada enfermeiro tenha uma percepção única quanto aos cuidados paliativos. Existe desconforto ao lidar com a morte, seja ela iminente ou esperada. Na maioria das vezes, o sentimento de angústia, impotência e derrota toma conta do profissional e de toda a equipe que presenciou a luta da pessoa que se foi.

Apesar desses sentimentos serem inevitáveis, o tabu da morte precisa acabar para que novas perspectivas melhorem os últimos dias de vida dos pacientes em fase terminal. Os cuidados paliativos transformam o “pesadelo” da morte em algo natural, que faz parte de um ciclo vital e que fará com que o paciente tenha a vida o mais ativa possível dentro do seu quadro, com o mínimo de sofrimento.

Objetivo real

Os cuidados paliativos não envolvem acelerar ou adiar a morte. São medidas para os doentes e as suas famílias obterem uma experiência tranquila em detrimento da tristeza de passar por um momento difícil, que é a doença crônica onde já não há mais possibilidade de cura.

Existe, inclusive, um manual criado em 2007 pela OMS que visa melhorar a qualidade de vida dos doentes por meio de tratamentos que controlem a dor, o estresse, e todos os sintomas de enfraquecimento.

Medidas no mundo todo

No segundo de sábado de outubro, é comemorado o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos. A data foi criada para chamar a atenção para as pessoas em sofrimento em todo mundo, e lembrar que todos merecem uma morte digna e sem dor.

Na ocasião, várias instituições do mundo todo preparam campanhas especiais de conscientização. Vale a pena repensar como é feito o tratamento de doenças crônicas e como a equipe multidisciplinar deve agir diante da situação de morte inevitável.

Fonte: Enfermagem de Conteúdo
Imagem: Depositphotos, logotipo autoral

Dinâmicas para idosos: o que são, para que servem e como aplicar

Dinâmicas para idosos: o que são, para que servem e como aplicar

As dinâmicas para idosos são alternativas que mostram como é possível ser feliz, desenvolver competências, ir em busca dos seus objetivos e muito mais mesmo depois dos 60. Qualidade de vida não tem idade, mesmo que algumas pessoas possam pensar o contrário.

O pessoal da terceira idade pode não ter a mesma disposição ou preparo físico de outros tempos, no entanto, certamente, possui muito mais conhecimento e vivência que os mais novos e isso conta muito ao favor deles.

É claro que ao longo dos anos algumas habilidades vão se desgastando, tarefas corriqueiras passam a ser realizadas com um pouco mais de dificuldade. Ainda assim, aqueles que conseguem manter a mente e o corpo em atividade sentem menos determinados sintomas.

Quer saber como as dinâmicas para idosos podem ajudar nesse sentido? Então, se liga que este artigo pode interessar você. Boa leitura!

O que são dinâmicas para idosos?
Dinâmicas para idosos são atividades lúdicas voltadas para o pessoal da terceira idade. Elas possuem toda uma metodologia que dá uma atenção específica para esse tipo de público. Cada grupo que participa de uma dinâmica possui características próprias, que devem ser levadas em conta na hora de pensar e programar a brincadeira.

Com os idosos não é diferente. Por isso a importância de ter um planejamento dedicado a eles. Assim, os objetivos têm muito mais chances de serem alcançados.

Para que serve a dinâmica para idosos?

As dinâmicas voltadas para a terceira idade podem ser usadas para diversos fins. É possível usá-las, por exemplo, para trabalhar a autoestima dos idosos. Não é raro que, com o passar dos anos, o idoso comece a se sentir mais para baixo. Sua aparência já não é mais a mesma, não se consegue fazer as mesmas atividades e com isso a vaidade fica abalada. Mas não para por aí.

Nossos avôs e avós tendem a ir se excluindo cada vez mais. Por mais que necessitem de mais ajuda e atenção, eles sentem que estão incomodando os demais e, assim, acabam silenciando frente determinadas necessidades.

Outra vantagem para os idosos que participam de uma dinâmica em grupo é o aprimoramento de certas habilidades, como a memória, por exemplo. Atividades lúdicas ajudam a trabalhar essa competência tão importante. Assim como o foco, a tolerância, a criatividade e muitas outras.

Qual a importância das dinâmicas para idosos?

As dinâmicas para idosos são muito importantes pois fazem com que os velhinhos se deem conta de que é sim possível ser feliz independentemente da data que consta em suas certidões de nascimento.

Nunca é tarde demais para ser feliz. Além disso, essas atividades em grupo são ótimas oportunidades para se compartilhar experiências.

A terceira idade adora contar histórias. Vai dizer que você nunca passou horas ouvindo seu avô narrar, de maneira saudosa, algum episódio da infância dele? Então, por que eles mesmos não trocarem ideias entre si?

Se não bastassem essas razões, as dinâmicas podem trazer ganhos comportamentais e sentimentais aos idosos, especialmente ao instigar e trabalhar o corpo e a mente.

Por falar em corpo e mente, essas brincadeiras podem ajudar também em questões físicas, como problemas de locomoção e promoção de alongamentos.

Benefícios das dinâmicas para idosos

Como vimos, existem diversos porquês e vantagens que podem levar um idoso a praticar uma dinâmica com uma metodologia voltada para ele. Mas, para não deixar nenhuma, dúvida, fizemos uma lista de benefícios que prometem deixar esses pontos positivos ainda mais claros:

Atua em problemas pontuais, como falta de memória e baixa autoestima, por exemplo:
Permite o autoconhecimento
Aproxima os idosos de seus objetivos
Trabalha questões físicas também, como dificuldades de locomoção, entre outros
Favorece a troca de experiências com pessoas da mesma faixa etária
Ajuda a superar limitações e traumas
Mostra que não há limite de idade para ser feliz.
Nove exemplos de dinâmicas para idosos

Depois de tanta teoria, o que você acha de conhecer alguns exemplos práticos de dinâmicas para idosos?

São diferentes atividades com finalidades também distintas, confira:

Dança do conhecimento

Calma, ninguém precisa ser um pé de valsa para participar dessa dinâmica, por mais que o título possa levar alguém a pensar isso. A dança do conhecimento é, além de um bom exercício para trabalhar as questões físicas, uma forma de promover a integração entre o público da terceira idade. Para dar início ao baile, você vai precisar fazer as vezes de DJ e escolher uma playlist adequada para a ocasião. O ideal é ser o mais eclético possível para agradar a todos os gostos. Mas, se possível, dê mais atenção aos grandes sucessos do passado que, provavelmente, marcaram época na vida dos vovôs e vovós.

Após o sinal do orientador, os idosos devem formar duplas e, assim que o música começar, a dança também tem início. Ao mesmo tempo em que ensaiam passos para lá e para cá, cada casal deve conversar entre si.

O tema é livre, está liberado tocar em qualquer assunto, tanto que seja confortável para as duas partes envolvidas e que a sinceridade impere.

Mesmo que o papo esteja bom, não esqueça que o objetivo é que todos possam se conhecer melhor, então, ao término de cada canção, os pares devem ser trocados. Nada impede que, após a dinâmica, as trocas continuem. A atividade pode funcionar apenas como um ponto de partida para a criação de novos vínculos.

Memória viva

Infelizmente, junto com a idade chegam os problemas relacionados com a memória. Esquecimento e repetição de informações então entre os males mais frequentes. Mas existe uma maneira de tentar combater esses lapsos e brancos. Quanto mais trabalho damos a nossa mente, maiores são as chances de aumentar o seu desenvolvimento. A dinâmica da memória viva é uma forma interessante de colocar a cabeça para funcionar.

Você já pode começar a exercitando ao tentar decorar tudo o que vai ser necessário para a atividade: um recipiente que não seja transparente, objetos variados, papel, caneta e mesa para apoio.

Com todos os objetos escondidos dentro do recipiente escuro, o orientador deve, aos poucos, ir chamando um por um dos idosos e os convidando a tirarem um item do interior da caixa.

Todo o objeto que for retirado deve ter seu nome gritado e, em seguida, ser colocado sob a mesa de apoio. Quando não restar mais nenhum item dentro do recipiente, o organizador do jogo deve dar um tempo aos integrantes para que eles observem pela última vez a mesa, antes dos itens serem colocados de volta à caixa.

Feito isso, os idosos devem escrever no papel todos os objetos que conseguirem lembrar. Para contar os pontos de maneira mais fácil, um item por vez pode ser tirado da caixa.

Brincando de massinha

Colocar a cabeça para funcionar não ajuda somente a memória, como acabamos de ver, mas também a desenvolver a criatividade. Na dinâmica brincando com as massinhas, os idosos vão poder recriar experiências do passado ou inventar histórias totalmente fictícias de um modo lúdico e divertido.

Para a atividade, os únicos materiais extras necessários são massinhas de modelar de diferentes cores. A brincadeira começa com o organizador distribuindo as massinhas para os participantes e determinando a eles um tempo mínimo para pensar em uma história, que depois, chegado o momento, deve ser contada com o auxílio dos objetos de modelar.

Daí para frente, não existe mais regras. Está liberado soltar a imaginação e criar as situações mais divertidas e inusitadas.

Quanto mais criativa for a narrativa, melhor.

Construindo a vida

Essa atividade lembra bastante a anterior, mas além de trabalhar a criatividade, ela também enaltece a importância do trabalho em equipe. Para brincar de construindo a vida, você vai precisar de folhas de papel coloridas, tintas plásticas e pincéis.

O jogo começa com o organizador solicitando aos participantes que escolham uma folha com a sua cor preferida e, em seguida, que todos decidam, em conjunto um tema para a pintura.

Chegado ao consenso, cada um deve desenhar apenas dois elementos em sua cartolina e depois ir passando para que outros possam completar a gravura.

A dinâmica termina quando todos receberem os seus desenhos de volta com a colaboração dos demais. Será que o resultado final ficou coerente?

Para tornar a atividade ainda mais interessante e reforçar a reflexão, pode ser feita uma rodada de conversas para que cada um explique porque escolheu pintar determinado elemento.

Bexigas sentimentais

Em qualquer idade é importante compreender os nossos sentimentos. Não é porque alguém passou dos 60 que seria diferente. Com a dinâmica das bexigas sentimentais é possível colocar essas emoções para fora e, junto com os demais participantes, buscar as suas explicações e os seus motivos. Para jogar, tudo o que você vai precisar são bexigas coloridas cheias e pincéis atômicos.

Depois de feita a preparação, o organizador deve solicitar aos idosos que eles escolham uma bexiga pela cor, baseado no que estão sentindo. Na sequência, cada um deve desenhar um rosto no balão, com feições que representem o seu estado de ânimo atual.

No final, todos devem explicar os porquês de suas escolhas. Por exemplo, digamos que um participante tenha pego uma bexiga vermelha e tenha pintado uma cara zangada.

Então, ela deve dizer os motivos que a levaram a definir essa representação.

Amigo secreto milionário

Você certamente já brincou de amigo secreto ao menos alguma vez na sua vida. Aqui, a dinâmica é parecida mas não segue aqueles critérios de determinar um valor máximo para a compra dos presentes – como muitas das brincadeiras estipulam.

Na verdade, no amigo secreto milionário, não há sequer uma lembrancinha real. É tudo fictício, exceto os sentimentos. Isso serve para que as pessoas valorizem muito mais as intenções, as atitudes em si, do que propriamente os bens físicos.

A metodologia da brincadeira é basicamente a mesma do modelo tradicional. Cada um escolhe um papel, que contém o nome do amigo secreto, e precisa dar dicas para que outros tentem adivinhar de quem se trata.

A grande diferença vem agora: quando descobrirem o amigo secreto, ao invés de entregar o presente, a pessoa deve dizer o que deseja para ele, o que ele merece ganhar e porquê.

Para quem você tira o chapéu?

Diferente da maioria das dinâmicas até aqui, esta atividade não tem com principal objetivo trabalhar a interação do participante com as demais pessoas. O que ela visa é resgatar uma competência que se refere muito mais a respeito de nós mesmos e que acaba se desgastando com o passar do tempo: a autoestima.

Com o jogo “para quem você tira o chapéu?” a proposta é alterar essa realidade e fazer com que os idosos voltem a se ver com bons olhos. Para colocar brincar, os únicos objetos extras necessários vão ser um chapéu com um espelho preso dentro.

Sob as ordens do responsável, uma roda é montada e o boné é entregue a um integrante que deve dar início a dinâmica. Ele deve responder se tira o chapéu para quem está refletido naquele objeto.

Mas não vale uma resposta simples. É preciso defender o posicionamento com argumentos. Essa postura vai favorecer a auto-reflexão e fazer com que a pessoa valorize o que tem de positivo, qualidades que nem o tempo apaga.

O objetivo é que todo mundo que participa da dinâmica tenha a oportunidade de contar sobre as suas experiências, suas virtudes e fraquezas de peito aberto, sem medo de julgamentos.

Objeto pessoal

Os idosos costumam ser pessoas apegadas com o seu passado. Sempre vai existir algum objetivo querido que traga uma lembrança positiva. O objetivo dessa dinâmica está relacionado com isso e com uma habilidade muito importante: o comprometimento, algo que devemos levar para a vida toda.

Para jogar, cada um deve trazer para o encontro um item pessoal de valor afetivo que tenha em sua casa . Então, como se fosse um amigo secreto, um sorteio é realizado para que se saiba quem vai ficar com qual objeto do colega.

Durante um período determinado, as pessoas devem tomar conta e descobrir mais informações à respeito do item para o outro. Quando o prazo terminar, cada um deve contar as suas experiências e descobertas em um evento de confraternização.

Qual é o seu talento?

Ao longo de uma vida inteira é bem possível que os idosos tenham oferecido diferentes tipos de contribuição para a sociedade. Não necessariamente com a sua atuação profissional em si, mas com algum hobby, talento ou dom que inspirou outras pessoas. O objetivo dessa dinâmica é justamente resgatar algumas dessas produções com o intuito de levantar uma autoestima que pode vir a estar adormecida.

Assim, no próximo encontro da turma da terceira idade, combine de cada um trazer as medalhas que conquistou em algum esporte, suas manufaturas, fotos de espetáculos de dança e música que participou, ou qualquer outra lembrança que remete a um talento.

Junto com essas memórias físicas, é importante levar junto as recordações afetivas também, que são as mais importantes.

Fonte: SBCoaching por SBCoaching
Imagem: Freepik

Atendimento humanizado: crucial na enfermagem moderna

Atendimento humanizado: crucial na enfermagem moderna

Recentemente, o G1 noticiou o caso de um socorrista do Samu, Flávio Vitorino Costa, que cantou para acalmar um paciente com Alzheimer. Ele filmou esse momento e colocou nas redes sociais. A repercussão foi a melhor possível e o vídeo ultrapassou os 50 mil views.

Essa atitude levanta uma questão importante para os profissionais da saúde: a importância do atendimento humanizado e como o relacionamento otimista com o paciente pode colaborar com a sua recuperação.

Os benefícios de implantar o atendimento humanizado são muitos. Primeiro, estabelece uma relação de confiança entre paciente e enfermeiro, já que o profissional se mostra interessado em sua dor por completo, nos âmbitos físico e psicológicos. Além disso, o ambiente de trabalho melhora, pois a empatia se torna um dos pilares entre a equipe médica.

Nessa situação, o paciente, por estar mais otimista, realiza todas as recomendações médicas, tornando o tratamento mais eficaz.

O primeiro passo para aplicar o atendimento humanizado em um hospital ou clínica, é conscientizar cada profissional individualmente sobre a importância de tratar com carinho e respeito os seus pacientes, já que uma debilidade física debilita também o emocional. Conversar olhando no olho, ouvir atentamente o que o paciente diz, falar tranquilamente e esclarecer dúvidas com paciência são algumas das ações que promovem bem-estar.

Perspectiva do Paciente
Cantar, como fez o socorrista Flávio, pode ser uma opção. Mas o principal é o olhar o outro como um ser humano, ter empatia e respeito. O segredo para isso é se colocar na posição do doente. Como eu, na posição de paciente, gostaria de ser tratado? Que tipos de palavras gostaria que usassem comigo? Que diferença eu, como profissional, posso fazer na vida da pessoa que está precisando dos meus cuidados?

O enfermeiro ou qualquer outro profissional da saúde não deve nunca desmerecer uma dor. Por mais que não doa em todos da mesma maneira, ainda assim não deixa de doer.

Fonte: Enfermagem de Conteúdo por Felipe Siqueira
Imagem: Depositphotos

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