Uma pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo – Coren-SP em 2017 constatou que 77% dos profissionais de enfermagem são agredidos no trabalho. A violência pode partir dos superiores, de outros enfermeiros ou, em muitos casos, de pacientes e acompanhantes. A negligência a boas condições de trabalho, omissão de cuidados e socorro ou privação de direitos trabalhistas e previdenciários também são consideradas agressão.

Esse número fez com que a categoria se atentasse mais para a situação e criasse medidas para mudar esse cenário. Uma das medidas do Coren-SP foi a criação da cartilha de orientação Violência no Trabalho: Guia de Prevenção para orientação aos profissionais de enfermagem, que descreve cada tipo de violência e como o enfermeiro deve agir diante disso.

Estar doente ou acompanhar um enfermo é algo desgastante, gera estresse e mexe com o emocional das pessoas. Por isso, a primeira dica é despertar a empatia nos pacientes e na equipe. O enfermeiro precisa mostrar que se importa e dar informações claras sobre o atendimento. Assim, pacientes e acompanhantes podem ter a ansiedade amenizada e mais paciência, pois conhecem os protocolos.

A equipe precisa se fortalecer e construir um clima de trabalho favorável, com boas relações interpessoais, respeito mútuo e liberdade para notificar um ao outro em caso de violência. Criar uma Comissão Interna Contra à Violência, acolher as vítimas e capacitar as lideranças também são medidas importantes. Em todo o caso, é fundamental não se calar diante de agressões físicas ou verbais e notificar os responsáveis. A cartilha Violência no Trabalho: Guia de Prevenção para orientação aos profissionais de enfermagem está disponível para download CLICANDO AQUI.

Fonte: Enfermagem de Conteúdo por Leandro Nobre
Imagem: Depositphotos

× Como posso te ajudar?