Bioética ou ética da vida é a ciência que determina os limites e as finalidades da intervenção do homem sobre a vida e a morte bem como de novos tratamentos experimentais. Proporciona respostas a questões éticas e bioéticas que venham surgir no dia a dia do profissional e que servem para o enfrentamento de dilemas e conflitos com uma postura ética principalmente com o progresso científico nos últimos anos.
Princípios da Bioética

Foram propostos para orientar as pesquisas com seres humanos e se estenderam a para a prática médica, ou seja, para todos aqueles que se ocupam da saúde das pessoas.

1) Princípio da Beneficência/não maleficência – também conhecido como benefício/não malefício.
Beneficência significa “fazer o bem”, e não maleficência significa “evitar o mal”. Ao propor um tratamento a um paciente, o profissional deverá reconhecer a dignidade do paciente e considerá-lo em sua totalidade (física, psicológica, social, espiritual), visando oferecer o melhor tratamento ao seu paciente. O profissional deve desejar o melhor para o seu paciente, para restabelecer sua saúde, prevenindo um agravo, ou para promover sua saúde.

2) Princípio da Autonomia – as pessoas decidem sobre sua vida. A autonomia é a capacidade de autodeterminação de uma pessoa, ou seja, o quanto ela pode gerenciar sua própria vontade, livre da influência de outras pessoas. A pessoa deve ser livre para decidir.

3) Princípio da Justiça – se refere à igualdade de tratamento e à justa distribuição das verbas do Estado para a saúde e pesquisa. Outro conceito junto ao de justiça é o conceito de equidade que representa dar a cada pessoa o que lhe é devido segundo suas necessidades, ou seja, pois, as pessoas são diferentes e que, então são diferentes as suas necessidades. É preciso que a imparcialidade de cada um seja respeitada, e não seria ética uma decisão que levasse um dos personagens envolvidos (profissional ou paciente) a se prejudicar.

Entender qual fundamento usaremos para nos orientar nos nossos processos de decisão, a fim de que essas influências negativas não prejudiquem nossas ações é imprescindível e importantíssimo pois reconhecer a dignidade da pessoa humana (como um ser único e que deve ser considerado em sua totalidade – aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais) deve ser o fim de toda decisão.

Texto elaborado por Enf. Ms Carmen Ligia Sanches
Imagem: Unsplash

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